018

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Assim que a Babi fechou a porta, Thur pegou minha mão e saiu correndo

— Pra onde estamos indo — pergunto enquanto o garoto me puxa

— Pra um lugar onde — ele diz parando na frente do seu quarto e abrindo a porta — O s/p não pode me matar por esta vinte centímetros perto de você

Eu riu e ele faz o mesmo, entramos no seu quarto e assim que ele fecha aporta ainda segura do minha mão ele me puxa para perto me beijando.

Foi como a primeira vez, aquela eletricidade passando por todo o meu corpo, a sensação de finalmente sentir as tão famosas borboletas no estômago, como se tivessem várias delas dando uma festa no meu estômago.

Ele com as suas mãos em minha cintura e eu com uma em seu pescoço e a outra no seu cabelo puxando de leve o mesmo, a sensação de aquele ter sido o meu primeiro e melhor beijo. Ele me fazia me sentir assim.

Como sempre a falta de ar chegava mais nem um de nós queríamos que aquilo acabasse, ficamos nessa novamente quatro vezes até a droga do ar nos atrapalhar.

Ele me deu os famosos três selinhos no final e juntou nossas testas como eu tinha feito ontem.

Nos olhamos e ele sorriu

— É a primeira vez que você me beija hoje! — eu riu do menino

— Eu te beijei quando fui de acorda

Ele rir

— Mais isso — ele diz me dando um beijo na bochecha — Não é o beijo que eu estou falando, gatinha

O olho surpresa e curiosa

— Gatinha?

— Sim, vou te chamar assim agora — riu com a fala do garoto

— Ok — falo rindo — Só não me chama assim na frente dos outros, principalmente do s/p

Ele rir

— Sabia que o Bak e a Voltan viram ontem, né? — ele pergunta segurando minha mão e me levando para sentar com ele em sua cama

— Voltan me contou — falo sentando do lado dele — Que dizer, ela não é muito boa em disfarçar

Dou risada mais o menino permanece sério

— Eu queria falar com o seu primo — ele entrelaça nossos dedos e eu o olho — Sobre isso — ele fala levantando nossas mãos dadas

— Por que? Cansou de viver? — pergunto brincando e ele rir

Mais logo depois ele me olha e eu vi que ele estava realmente falando sério

— Eu gosto de você — ele diz e eu o olho seria, sem acreditar no que ele tinha dito — Não queria que seu primo me odiasse por isso, por querer te fazer feliz

Eu o olho, meus olhos se encheram de lágrimas na hora e eu encosto minha cabeça no seu ombro e o mais velho me olha preocupado

— Eii, por que você tá chorando? — ele diz virando pra mim — Eu disse alguma coisa? Olha, se você não gosta de mim desse jeito eu entendo e — ele falou mesmo triste mais eu o impeço de continuar

— Não, não, você não disse nada — falo —Que dizer, você disse tudo! É que — limpo minhas lágrimas — Essa foi a coisa mais linda que um menino já disse pra mim e — digo rindo — Eu tô de TPM e sempre choro por tudo — falo rindo e o menino a minha frente rir me abraçando

— Você me deu um susto gatinha — ele falou ainda me abraçando e eu riu — Achei que você não gosta-se de mim

Ele diz rindo e me soltando do abraço

— Eu comecei a gostar de você no momento que você me atropelou com aquele carrinho de supermercado — falo e é me olha sério, comecei a rir, sabia que ele não gostava quando falava isso

— Eu me sinto culpado toda vez que vocês falam sobre isso — ele diz e eu riu — Me desculpa?

Eu o olho e riu

— Depende — fala levantando da cama e andando pelo quarto e quanto o menino me olha atento — Só se você conseguir me dá um beijo

Ele rir levantando e vindo até mim, mais assim que ele chegou perto de mim eu abro a porta que estava atrás de mim e saio correndo pela casa.

Ele falo "EII! ISSO NÃO VALE!" e começou a correr atrás de mim, nos corremos praticamente a casa toda, passamos pelas salas, pela cozinha onde as tias riram de nós dois e ficamos assim até chegarmos na piscina.

Tive que parar de correr, pois estava molhada e do jeito que eu sou, provavelmente iria escorregar.

Foi o momento perfeito para o Thur me abraçar por trás me tirando de perto da piscina, e quando já estávamos longe de perigo, ele me vira e me da um beijo, passamos um tempo assim até ele me perguntar:

— Desculpado? — ele pergunta com nossas testa coladas

— Com certeza! — nos rimos e ele me deu um selinho

— Tenho que voltar pro quarto, eu falei que ia voltar rápido e já 'tô demorando de mais — ele fala e eu o olho fingindo está bravo, o mais velho apenas rir da minha cara —Te dou um pedaço de bolo de chocolate

— Ok, vamos — falo e ele rir

A gente foi até o quarto do MOB e acho que todos os meninos estavam lá

— Opa, Thur — GS diz assim que abrimos a porta — Que demorar foi essa? 'cê disse que ia só beber água

— Eu fui, mais encontrei a s/n por que ela 'tava procurando comida, aí a gente ficou conversando e eu disse que tinha bolo aqui — ele fala pegando um pedaço de bolo e dando para mim

— Brigada — digo e logo dou uma mordida no mesmo

— 'tavam conversando sobre o que? — MOB pergunta com um sorriso sacana em seus lábios e logo o s/p nos olha sério me fazendo revirar os olhos

— Sobre eu não está mais usando bandeei-te no joelho — falo sem da muita satisfação — Se me derem licença, vou ir falar com as meninas, bayyy— falo saindo do quarto

𝐏𝐎𝐃𝐋𝐎𝐕𝐄 || 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora