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— AI MEU DEUS, THUR? — a apresentadora fala

— Não, nem vem que eu não beijei ela! — Thur fala e eu concordo — Eu fui pra sala e vi que ela tava lá, quando fui da a meia volta pra avisar pro pessoal ela me puxou e me beijo, mais na mesma hora eu empurrei ela. A questão é que quando o s/p chegou ela tinha acabado de me puxar então ele pensou isso — explico e a apresentadora concorda — Fazer as pessoas acreditarem nisso é que não foi fácil!

ARTHUR, point on view

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ARTHUR, point on view

São Paulo, Brasil

Eu estava na sala com todo mundo me olhando com raiva por uma coisa que eu nem tinha feito, tentei explicar de mil maneiras mais ninguém me escutava, Bak até tentou falar comigo para que eu explicasse mais eu também já não queira mais!

Estava sentado na área da piscina — no mesmo canto em que eu tinha conversado com o s/p uns dias atrás — estava encarando o chão enquanto chorava, eu odeio chorar e quase nunca choro, mais a s/n é uma das pessoas mais importantes da minha vida e sentir que perdi ela e saber que ainda fiz ela sofre só me faz querer chorar mais.

Sinto alguém chegar perto de mim e sentando na cadeira do meu lado, continuo encarando o chão e falo:

— Não quero conversar Bak

— Não é o Bak — escuto e quando olho para frente vejo o Coringa me olhando

Limpo meu rosto rápido e o mais velho me olha com pena

— Veio me xingar também? Se for, acho melhor ir para o final da fila — falo me arrumando na cadeira e limpando o rosto de novo

— Eu acredito que não beijou ela — ele fala sério e o encaro

— Então por que estava tão bravo a cinco minutos atrás?

— Por que a s/n é como minha filha pra mim — Coringa diz e da uma pausa — Eu trato ela assim, levo ela pra comer fora, levo ela lá pra casa, a Tainá trata ela como filha, minha mãe trata ela como neta, e ajo como se isso fosse real e quando vi que ela tava chorando eu fiquei com muita raiva — ele diz e eu o encaro — Mais eu também gosto muito de você e agora sendo racional, sei que nunca machucaria ela

— Não adianta falar se só você acha isso — falo limpando outra lagrima que caia sobre meu rosto

— Olha eu posso falar com os meninos, eu posso... — não deixei que ele terminasse

— CORINGA, EU NÃO QUERO QUE OS MENINOS ACREITE EM MIM, FODA-SE A OPINIÃO DELES! — falo auto me levantando e ele me olha surpreso, quando vi o que tinha feito me sentei de volta — Eu só queria que ela me escutasse

𝐏𝐎𝐃𝐋𝐎𝐕𝐄 || 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora