1° Baile Mikaelson

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1243 d.c.

É noite e o salão do casarão está cheio de vida, música, dança, comidas. Eu ainda estou em meu quarto terminando os detalhas para incrementar o belo vestido. Abro a porta do quarto e lá estava Elijah, faço um gesto de uma simples reverência e ele me oferece o braço, aceito e decemos para o salão.

- esse lugar está incrível.

- Rebekah e Niklaus não aceitam nada menos do que isso.

Observo as pessoas dançando, as conversas animadas entre amigos, algumas moças fingindo inocência, enquanto observam os rapazes que estão sorrindo para elas.

- veja o jovem ao lado de Kol, seu nome é Eduard, ele é filho do Duque Antonie, que está em uma animada conversa com Niklaus, do outro lado do salão.

Meus olhos vão de Eduard para Antonie, com curiosidade sobre o porque disse assunto.

- Niklaus vai tentar colocar você em seus planos e eu preciso que esteja atenta.

Penso um pouco e acho que entendi, pergunto.

- porque eu?

- Eduard viu você em seu passeio com Rebekah, eles sabem sobre nossa família, também sabem sobre você. O rapaz ficou encantado...

Meu pai olha para mim e sorri, continua a falar.

- ...quem não ficaria? Minha filha é linda.

Dou um sorriso de volta e volto a olhar o jovem, de longe.

- O fato de que nossa família está conquistando cada vez mais poder, já chegou a muitos nobres e todos querem uma aliança conosco. Antonie e Eduard sabem que somos sobrenaturais e estão dispostos a guardar mais um segredo dessa família e meu irmão quer ganhar livre acesso a corte e a tudo o que vem com ela.

Meu pai volta a sorri para os convidados que nos cumprimentam, e eu faço o mesmo, enquanto abrimos espaço entre eles, para chegar até Klaus e o duque, mas antes de nos aproximarmos mais, ele para e fala uma última coisa.

- quero que saiba que eu não estou nem um pouco de acordo com essa idéia, então querida, deixe que Niklaus encontre outros planos, ele é bom nisso.

Sorrio, estou feliz pela preocupação por mim, até um leve ciúmes de pai, mas eu penso diferente.

- eu agradeço por sempre cuidar de mim pai, mas eu não sou ingênua, vou saber dizer não se for preciso...

Olho para ele e está sério mas não diz nada, continuo.

- eu vou interpretar um personagem...é mais ou menos o que todos estamos fazendo aqui, a maioria dos humanos presentes, pensam que somos apenas uma família importante, que quer acesso livre para corte e a alta sociedade desta cidade ou até do país. Mas não sabem que é perigoso estar aqui hoje, como por exemplo, tio Kol que acabou de sair com um humano, pobre homem, vai saciar a incontrolável sede de sangue dele.

- ok Emily, você tem sempre algum argumento, já entendi, minha menina inteligente.

Meu pai me elogia, sorri e beija minha mão. Nos aproximamos do duque e do tio Klaus. O homem cumprimenta educadamente meu pai e em seguida se vira para mim, a espera de uma apresentação, Klaus se adianta e faz isso.

- Essa é minha sobrinha, Emily Petrova Mikaelson, filha do Elijah.

Antonie educadamente, beija minha mão.

- espero que esteja gostando do baile.

Falo. Nesse momento, Eduard chega e para ao meu lado, desse vez, seu pai me apresenta a ele, o rapaz tambem beija minha mão, eu faço um pequeno movimento, como uma referência educada. Demonstro não conhece-lo.

- Me chamo Eduard. Prazer em te  conhecer Emily.

- obrigada.

Dou um sorriso e olho rapidamente para meu pai que ainda está sério, diferente de Klaus que está sorrindo com satisfação.

- me concede essa dança?

Assim que uma nova música começa a tocar, Eduard me convida para dançar, seguro sua mão.

- com licença.

Falo. Saimos de suas vistas e chegamos a pista de dança, começamos a dançar.

- soube que é uma vampira.

Ele foi rápido, não achei que esse seria o primeiro assunto. Finjo surpresa.

- uau...estou surpresa. É um humano, certo?

Rodopiamos pelo salão, sem parar nossa conversa.

- infelizmente.

Eduard não está satisfeito em ser um humano, ele tem sorte de ser um.

- não é fácil ser um vampiro, no fundo eu não gosto, mas eu não tive muita escolha, eu não queria morrer para sempre.

Isso não faz parte da minha interpretação, eu realmente me sinto assim.

- e como é a sua vida na nobreza?

- pode ser chata as vezes, muitas responsabilidades e aparências mas é incrível tudo o que eu posso fazer, as festas, o poder, a riqueza.

Ele está tentando me deixar  deslumbrada, falhou miseravelmente, nunca fui uma interesseira, apenas procuro um pouco de diversão, além disso, se eu quisesse tanto esse poder e riqueza, eu compelia  alguém, mas deixo transparecer animação.

Ele me gira e me puxa para si, nossas bocas estão bem próximas, ele vai me beijar, que apressado, então viro o rosto e vejo um homem na entrada, está de máscara mas eu o reconheceria em qualquer lugar e de qualquer forma, é o Erick, ele também me viu, me viu com o Eduard. Erick entra no baile e vai em outra direção. Ele está decepcionado.

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