Um dia só nosso

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Depois de conversar com vovó e de descobrir muitas coisas sobre essa família, sigo para a modista, vou encontrar tia Rebekah lá, ela vai me dar dicas de moda do século XII. Esther e o tio Klaus descidiram juntos que vamos fazer o 1° baile dessa família e assim vamos nos aproximando das pessoas que tem o poder dessa cidade nas mãos. Todos os nobres da corte francesa e pessoas influentes da região foram convidadas, eu preciso de vestidos novos.

[...]

-Emy? Vem aqui...

Tia Rebekah me mostra alguns vestidos já prontos, até que são bonitos.

- eu gostei, vamos levar esses três.

Minha tia escolhe alguns vestidos, ela realmente gosta de fazer isso, só para ela, foram seis modelos.

- querida, esses são lindos...mas o vestido do baile deve ser perfeito no modelo e no corpo, então vamos mandar fazer sob medida.

O mais impressionante é que não pagamos por nada, eu não sei se é hipnose, ou simplesmente pessoas querendo agradar essa família por algum motivo, eu aposto na segunda opção. Tiramos as medidas e encomendamos os vestidos de festa.

Há...eu esqueci de falar, vai ser um tipo de baile de máscaras, eu nunca ouvi falar em um baile assim, não até o  século XII, vai ser uma novidade incrível, isso foi idéia da tia Rebekah.

Ouço um sussurro, bem atrás de mim, olho para trás e tem apenas uma cabine para experimentar as roupas, eu posso sentir que tem alguém ali perto, então Erick aparece rapidamente e me puxa para cabine, estou em seus braços, ainda bem que a tia está distraída, o que não impede que ela sinta a presença dele, mas não importa, eu confio nela.

Nos beijamos apresadamente, está  ficando quente aqui, eu amo esses beijos. Depois de um longo beijo, ele se afasta e tentamos acalmar nossas respirações.

- você é linda e vai ficar ainda mais nesses vestidos.

Dou um sorriso, ele me dá pequenos beijos, até que eu coloco o dedo indicador em sua boca, mostrando que eu preciso de um segundo.

- eu tenho um convite...quero te convidar para o baile.

Ele dá um sorriso de lado, mas parece um forçado.

- se eu for, vão me matar de novo.

Eu sei que ele tem uma certa razão mas vai ter muita gente lá.

- vai ser um baile de máscaras e vai ter inúmeros vampiros e bruxas lá, no mínimo vão demorar a reconhecer você.

Ele sorri e concorda, lhe abraço e damos um último e longo beijo, saio da cabine e Rebekah ainda está ordenando detalhes em seus vestidos. Saimos do lugar e enquanto caminhamos pelas ruas, ela inicia o assunto.

- é ousado levar seu namorado ao baile da família que não exitaria um segundo em mata-lo...pelo menos parte dessa família.

Observo minha tia e fico feliz em saber que não sou tão inocente a ponto de  pensar que ela não tinha escutado os beijos e nossa conversa. Abaixo o olhar e tenho uma reação surpreendente, estou levimente envergonhada.

- para com isso Emy...quem poderia te entender mais do que eu?

- eu sei e eu me sinto mal por isso, porque eu não fiz nada para te defender ou defender o homem que você amou...agora ele está morto.

Ela fica em silêncio por um tempo e depois continua a falar.

- Simon e a família estariam mortos de todas as formas, porque não é nem um pouco fácil viver no mesmo ambiente que vampiros, ou bruxas(os) que estão em maioria ao lado dos vampiros. Eles morreriam ou machucariam quem amamos...e eles quase te mataram. Acredite minha sobrinha, eu não sinto muito por eles.

Eu lhe dou um abraço e ela retribui, depositando um beijo no alto de minha cabeça

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