Aliança

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Sou jogada na sela mais uma vez.

- droga, quando eu vou me livrar desse lugar?

Em breve vou começar a sentir muita fome, preciso fazer alguma coisa. Olho para a sela ao lado e Erick não está, bato nas grades e grito.

KLAUS VEM AQUI...

Tenho vontade de rir de mim mesma, por achar que posso dizer o que o vampiro mal vai fazer, ainda assim, alguém aparece.

- onde está o vampiro da sela ao lado?

O homem parece pensar se vai me dar a resposta.

- klaus está tendo uma conversa amigável com ele...esquece o rapaz, não vai ve-lo de novo.

Não pode estar acontecendo. Eu não sei se é de proposito ou não, mas derrepente tem uma mulher em frente a sela, ela veio trazer comida e tem sangue escorrendo em seu pescoço, mas não é o sangue o que ela trouxe, começo a sentir algo inexplicável, uma sede incontrolável, sinto meu rosto se modificar, por sorte eu não posso avançar muito e a mulher saí dali, com certeza é coisa do Klaus.

[...]

Horas depois, eu estou ficando fraca mas ainda posso me manter de pé, nesse tempo aqui eu pensei em uma aliança, estranha, já que eu não sou vantagem para ele, mas se meu tio quisesse mesmo me matar, teria feito  depois do ritual, não importa em qual circunstância, somos família e se tem uma coisa que eu aprendi sobre eles, é que eles podem se machucar de formas inimagináveis mas sempre vão estar lá um para o outro.

[...]

Os vampiros me levam de volta até o Klaus. O que ele quer agora? Penso. Caio no chão em frente ao Klaus, pois estou fraca e ele fala como se estivesse se divertindo.

- seu tempo acabou, na verdade você tem 2 horas de vida, então eu pensei, vou poupar minha sobrinha e mata-la de uma vez, para que ela não sofra mais, considere um presente de tio.

- espera, eu tenho uma proposta.

Ele dá um sorriso divertido e cruza os braços.

- por favor, diga, estou curioso.

Respiro fundo, tomando coragem.

- você me ajuda a completar a transição e eu te ajudo em tudo o que quiser, por todo o tempo que for preciso.

Ele debocha.

- você me ajuda?

Ele rir mas volta a ficar sério.

- querida, seu sangue não me serve, você não é poderosa e para completar, se tornaria uma vampira de 18 anos, recém criada, com pouca força e experiência...eu devo continuar?

- 19...eu completei 19 anos na sela suja desse lugar.

- parabéns.

Estou ficando irritada, tento me soltar mas não dá.

- ok, você tem razão, eu não seria útil para você, mas olha em volta, você tem centenas de vampiros do seu lado que te protegem por uma ligação, se isso for quebrado um dia, eles se tornarão seus inimigos, centenas deles, são crontrolados, não estão aqui de verdade, essa é a diferente, eu quero ficar, eles não. Parece que isso me torna alguma vantagem para você, você vai me ensinar a ser poderosa como vampira e então eu posso ser a aliada perfeita, porque eu não tenho para onde fugir.

Klaus está sério, está avaliando a possibilidade, me ensinar a ser como ele mas jamais vai controlar meus sentimentos e vontades, será apenas um meio para alcançar um fim.

- O que me garante que você vai cumprir.

É uma pergunta justa.

- Eu não quebro promessas. Mas tenho duas condições.

Ele fica impaciente e começa falar fazendo gestos.

- Era o que faltava, eu tenho que te lembrar que você está sem moral comigo? Mas vai lá, vai ser divertido saber suas condições.

- primeiro, você não vai matar o Erick e nenhum dos seus vampiros vão fazer isso, segundo, eu quero ver o Elijah.

Ele sorri e faz um silêncio que parece durar um século.

- Tudo bem, o rapaz vive e você vai ver o Elijah mas ele não vai te ver, sinta-se agradecida, se você fosse uma pessoa qualquer, já estaria morta.

Como eu pensei, ele não me mataria tão fácil. Klaus fala.

- bem vinda a família, amor.

Dou um pequeno sorriso em resposta ao dele.

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