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Passei tanto tempo sozinha, prendendo em mim mesma as minhas ideias e questões, emoções e dores que abrir a boca para contar algo se tornou um desafio e também algo não necessário para mim.

Eu sei que é ilusão  (egoísmo também) acreditar que o melhor é a solidão. Até tenho medo do meu conformismo, e de não conseguir voltar a ser a garota que tanto gostava e fazia questão de dialogar e expôr e receber ideias. 

A garota que sonhava alto, que contagiava, que encantava, que vivia a sorrir e que tinha prazer. A garota que enxergava de tudo mas que priorizava as mil maravilhas neste mundo. A garota que adorava sair e conhecer tudo (ou quase tudo).

Agora eu não tenho mais certeza de nada nem se é certo eu me orgulhar de ter me separado ou me fechado para o mundo e 'seus habitantes' por pura frustação e angústia. Eu não sei. Mas, de tantas decepções, a luta é confiar.

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