Murder house - Tate Langdon

Tem um estranho no meu jardim

Dia chuvoso, caminho longo, não aguento mais esse carro.
Mari- mãe quando a gente chega? Preciso ir urgente pro banheiro!
Sarah- daqui uns 40 minutos, uma hora... meu bem sabe se tem algum posto por perto?
Katy- não amor, filha vc não consegue segurar? Estamos atrasadas pra ver a corretora
Reviro o olho e concordo, com certeza elas parariam se minha madrasta quisesse ir...
Chegamos na nova casa, era enorme com um lindo jardim, a casa era meio rústica, eu preferia muito mais nossa antiga casa, minha antiga cidade, sem contar que aqui não tem uma boa reputação, ouvi minhas mães conversando sobre a compra, ela tá muito abaixo do preço pro tamanho e pro lugar de luxo que ela se encontra, pesquisando um pouco eu descobri que a casa tem até um nome e e famosa, "casa dos assassinatos" e bem macabro mas pro investimento e bom até porque estamos ao ponto de declarar falência na nossa antiga vida por conta do divórcio dos meus pais.
Quando descemos do carro e paramos no portão um senhora com um coque bem preso e um tanto brega aparece com um cachorro no colo, com um sorriso amarelo.
Corretora- boa tarde Steve's, eu sou a Marcy
Sarah- boa tarde, não imaginava que o imóvel estava tão conservado!
Marcy- e está os antigos donos reformaram todo interior da casa, principalmente os banheiros e cozinha, vamos entrar pra dar uma olhada melhor
Diz ela estendendo os braços abrindo caminho- ow essa é sua filha? Que moça bonita, vai adora a casa o quarto da filha dos antigos donos está intacto- diz ela olhando pra mim forçando simpatia.
Mari- maravilha- respondo com pouca animação
Após entrarmos e olharmos todos os cômodos, a casa de fato e bem rústica e muito grande, mais do que suficiente pra 3 pessoas.
Katy- oq achou da casa Mari? Eu gostei só os móveis estão meio ultrapassados.
Mari- nao que isso va impedir vcs de comprar essa maldita casa- reviro o olhar e saio da sala atrás da minha mãe, Katy desde que se casou com a minha mãe tenta pagar simpatia mas eu sei que ela não gosta de mim, ela queria que eu fosse morar com meu pai após o divórcio porque pegou a minha mae traindo ele em um bar com ela, elas mantinham um relacionamento de quase 2 anos escondidas.
Chegando na cozinha vejo minha mãe conversando com Marcy.
Marcy- a lei me obrigada a falar acontecimentos trágicos que ocorreram na casa pelos em três anos...
Mari- a meu Deus ninguém morreu aqui né?...- foi eu terminar essa frase meu corpo se estremeceu todo, minha pressão caiu e vi vultos de uma vida passada como um dejavul...
Sarah- meu Deus filha- diz minha mãe me segurando pra não cair no chão- vc está bem? Marcy pega uma água por favor...
Mari- to bem mãe foi só uma tontur....
Katy- frescura, ela está com essa cara desde que chegamos aqui.
Minha mãe olha com cara feia pra Katy e volta a olha pra mim
Sarah- está melhor meu amor?
Mari- estou sim mãe fique tranquila...
Marcy- enfim, sim morreram, a mulher morreu no parto na sala e o marido cometeu suicidio, a filha mais nova do casal fugiu com o bebê.
Mari- aí meu Deus, além de ser uma casa sinistra vcs simplesmente acharam corpos aqui? Mãe vc realmente não quer rever esse negócio?
Sarah- meu amor essa boa fama da casa vai nos ajudar e muito.... Marcy ficamos com a casa
E assim que compramos a casa mais bizarra das redondezas, eu achando que era tudo lendas urbanas sobre a casa, mas de fato ouve mortes, e isso me tira totalmente da minha linha de conforto.

Três dias depois....

Mari- EU NAO QUERO IR.
Katy- mais vc vai, já fechamos sua matrícula, vc quer que o concelho bata na nossa porta?
Mari- SE FOR PRA ME LIVRAR DE VC. SIM.
Sarah- mais que gritaria e essa? Mariana porque vc não está vestida ainda? Vc tem aula.
Mari- eu não vou, aquela escola e cheio de engravatados mauricinhos.
Sarah- vc vai e assunto encerrado, eu e sua mãe estamos lutando pra te dar um dos melhores ensinamentos
Mari- ELA NAO E MINHA MÃE- falo isso pegando minha bolsa e descendo as escadas batendo o pé.
Quando estou saindo pela porta da frente vejo um menino encostado no portão da casa olhando pro céu, ele era loiro e um pouco desleixado no mode de se vestir.
Mari- EI! Perdeu alguma coisa?
Desconhecido- não, apenas procurando algo que provavelmente está perdido em mim, enfim bom dia, sou Tate moro aqui do lado.
Olho de cima a baixo vendo ele estender a mão pra me comprimentar.
Mari- me chamo Mariana, mas pode me chamar de mari, sabia que é estranho ficar parado no portao das pessoas assim? A casa já está ocupada...
Tate- não precisaria ficar aqui na frente se vc me convidar pra entrar- diz ele com um sorriso delicado- minha irmã tem uma cisma com essa casa, qualquer dia vc vê ela- ele da uma piscadinha e sai andando.
Nunca vi mais estranho, dou de ombro e sigo meu rumo até a escola.

Chegando em casa encontro minha mãe falando com uma senhora na cozinha, parece ser uma empregada.
Mari- ola?
Sarah- oi querida essa é a moira, governanta da casa
Mari- está pensando em contrata lá?
Quando digo isso Katy então na cozinha e olha de cima a baixo a senhora, achei estranho essa reação, porém eu nem me importo tanto pra ficar e participar da conversa.
Subo pro meu quarto e passo pela janela do corredor e vejo tate sentado na escada do portão, mais que raios esse moleque tá fazendo aqui de novo?
Continuo olhando até que ele olha na minha direção e acena. Reviro os olhos e desço.
Mari- vc de novo?
Tate- desculpe estava entediado.
Mari- okok, vc quer entrar?
Tate- tava demorando- ele sorri e levanta vindo na minha direção
Após apresentar ele pra minhas mães a gente sobre até meu quarto
Mari- porque a moira olhou feio pra vc?
Tate- não foi feio, ela me conhece, teve problemas com minha mae- fala ele deitando na cama- sabia que minha ex vivia aqui? Inclusive esse era o quarto dela, vejo muito dela em vc!
Solto uma gargalhada
Mari- essa é a pior cantada do mundo
Ficamos conversando por horas até que ele começa a falar sobre a casa, e seu passado sombrio
Mari- então mais do que aquela antiga família morram aqui né?
Tate- com certeza, se eu fosse vc trancava bem o seu armário pra não aparecer um montro e BU- ele grita e me dá um susto
Mari- para garoto isso não tem graça
Tate- e vc tem razão vc não é como a minha ex, ela não tinha medo de nada, vc e só um bicho assustado- fala ele com sarcasmo e desafiador
Mari- eu tbm não tenho medo, sou bem cética pra falar a verdade, não acredito em Deus quem dirá em fantasmas..
Tate- pois devia, eu posso ser um fantasmas e te matar agora- ele fala segurando meu pescoço sem apertar
Mari- va em frente vou ser só mais uma lenda urbana na casa- ele fala se aproximando de mim, começa a surgir um clima e meu estômago gela, quando ele estava bem perto do meu rosto ainda com as mãos no meu pescoço escuto algo cair dentro do meu guarda roupa, oq me assusta e me afasto dele quando ele começa a rir da minha cara.
Mari- foi só o vento...
Tate- ou o monstro no seu armário
Mostro a língua pra ele.
Tate- quer ver uma coisa legal no porão?- ele me olha de uma forma estranhamente empolgado como se tivesse algo extraordinário lá.
Mari- como vc e previsível, vai me assustar? Duvido, falo abrindo a porta e descendo as escadas com ele até o porão.
Quando vou abrir a porta.....