Homem de borracha pt1

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Acendo a luz do porão.
Mari- meu Deus que imundície.
Tate- bom a casa e sua preguiçosa- ele fala e ri- vc vai ver a melhor sujeira já que "não tem medo" senhorita cética- diz ele fazendo aspas, e passa na minha frente descendo antes de mim, me deixando na porta
Mari- ok estou descendo, não adianta se esconder tate, eu sei que vc desceu aqui..... tate? Cadê vc? Eu vou embora
Um silêncio se fazia presente em cada parede daquele lugar, e quanto mais entrava mais escuro e sujo ficava, com móveis velhos com cheiro de mofo.
Entrando em uma sala privada procurando a lâmpada algo gelado encosta em seu braço, parecia mais como uma borracha, um toque estranho, que faz subir um arrepio até em sua espinha.
Mari com medo de olhar pra trás trava e com a voz fraca fala
-taatee e vc?- não conseguia nem respirar direito
Então isso que encostava nela fechou levemente em volta do seu cotovelo apertando ao ponto de começar a doer, então a coisa gruda seu cabelo por trás e chega bem perto do pé da sua orelha, mari só escuta a respiração pesa então
-Bu- em um sussurro, logo depois uma gargalhada
Mari revira os olhos e bufa virando pra ver tate, mas leva um susto quando a luz se acende, dando visão pra uma fantasia sexual toda feita de látex.
Mari- que horror- começa a rir- que pervertido meu Deus
Tate- achei que não acreditasse nele- diz tirando a máscara ficando de frente pra ela
Mari- era isso que queria me mostrar?
Tate- também, mas como eu sei que vc AMA coisas sobre asssassinatos- falou ele com sarcasmo pegando mari pela mão e guiando ela pra dentro da sala em frente à escada.
Tate- ta vendo? Aqui o sangue seco dos últimos moradores, fui eu que os matei, exatamente aqui, exatamente com essa roupa, depois de ceder ao charme do casal gay que morava aqui- diz ele com um tom sarcástico e um sorrisinho sadico em seu rosto que mostrava suas covinhas, se aproximou da mari encostando ela na parede.
Tate- agora ta com medo?
Mari- de vc? Jamais, uma graça sua história mais não acredito em nada do que vc diz- diz isso enquanto ele se aproxima dela, e ela olha pra sua boca antes de fechar os olhos lentamente.
Um barulho faz com que ela se assuste e olhe pro lado e lá está uma menina, loira dos cabelos compridos de vestido e coturno.
Desconhecida- fique longe dele, pro seu bem
Mari olha pra ela e dps olha pra ele
Mari- seu cretino não sabia que namorava- e deu um tapa nele saindo de perto e indo até a menina.
Mari- me desculpa eu não sabia, como entrou aqui?
Desconhecida- isso não importa, só fica longe dele, ele é perig....
Tate- não acredito que depois de anos foi aparecer pra mim só agora violet- diz ele interrompendo a menina
Mari- JÁ CHEGA! Saiam os dois da minha casa e não voltem mais- disse ela subindo as escada frustrada porque não tem um minuto de paz.

Mais tarde ainda naquele dia

Sarah- como foi a aula hj?
Mari- boa, podemos jantar em silêncio antes que....
Antes da Mari terminar de prever o decorrer da conversa a Katy a interrompe.
Katy- espero mesmo, aquele colégio e uma fortuna, todo mês quero ver suas notas, e não quero que traga gente estranha pra casa, eu bem vi vc com umas crianças no porão.
Mari- não se preocupe com isso encosto eu vou estudar e não ter amigos, quem sabe eu me mate e daí eu posso assombrar vc.
Sarah- MARIANA
Katy- deixa Sarah oq e dela ta guardado, e se eu achar algum tipo de droga que aqueles marginais podem ter trazido pro porão e melhor vc já ter tomado uma cartela de remédio
Mari- MAIS QUE INFERNO, e vc não fala nada né- mari fala olha do pra mãe
Sarah- meu amor eu....
Mari- esquece- ela levanta bufand nem tocou na comida e vai pro quarto.

Fica andando de um lado pro outro com o fone de ouvido, batucando em sua mão
Mari- aí eu não aguento isso, que prisão- um sussurro
"Mate ela"
Mari- quem disse isso??- pega uma tesoura- meu Deus devo estar ficando louca- olha freneticamente pros cantos da casa, e se joga na cama depois de tomar dois comprimidos pra dormir.

"Eu vou te matar"

Murder house - Tate Langdon Onde histórias criam vida. Descubra agora