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S/n-

As mulheres continuam feito leoas tentando alcançar sua presa, que nesse caso é o Jack.

estou começando a me arrepender de ter tido essa ideia.

Uma mulher ruiva caminha até o bar, segurando o que parece ser uma prancheta. A observo, só pode ser quem eu estou procurando. Me levanto de onde estou e me aproximo do bar.

A garçonete aponta para mim com a cabeça, fazendo a ruiva se virar.

S/n: Senhorita Marta Gallety?

- Sim?

S/n: Sou a agente Meg, FBI.

Mostro meu distintivo.

S/n: Gostaria de fazer algumas perguntas a senhorita.

- Tem que ser agora? Estou no meu horário de trabalho.

S/n: Prometo que serei breve.

A ruiva respira fundo, sentando no banquinho. A garçonete serve uma tequila para ela, que pega a bebida e da um gole.

- Ok, o que quer saber?

S/n: Sobre o incidente que aconteceu com a família Martins Gallety, a senhorita é prima do senhor Gallety, certo?

- Ah, é, aquilo foi sinistro. Eu era prima daqueles mauricinhos, mas não éramos próximos. Bem, da para notar porque.

S/n: Vocês não tinham muito contato?

- Você acha mesmo que uma família como a deles iriam querer terem contato com uma garçonete de boate? Não, eu sou a parente esquecida, pelo menos era.

A ruiva olha para a direção do palco, e observa Jack com olhar de malícia. Ele está andando pelo palco juntamente com os outros garotos. Não leva o menor jeito fazendo isso.

- Cara, que garoto gostoso.

Ignoro seu comentário, mesmo sentindo meu rosto esquentar.

Limpo a garganta.

S/n: A senhorita notou algo de diferente com a família nos últimos dias?

- Tá brincando.

Ela me encara com as sombrancelhas erguidas.

S/n: Acha que estou?

- Acabei de falar que sou a parente esquecida, não sei de nada daquela família. A única coisa que sei é que eles eram uns mauricinhos que se achavam melhores que todo mundo! Agora se me der licença, preciso trabalhar.

A ruiva se levanta de supetão.

Me pareceu muito irritada, vai para minha lista de suspeitos.

Me reencosto na mesa, olhando para o palco que está sendo iluminado por luzes alternativas. Hora ficam azuis, hora vermelhas.

Jack continua tentando andar sem parecer desengonçado no meio deles. As mulheres gritam palavras como "gostoso", "delícia", "maravilhoso!".

Tá legal, já deu.

Me levanto do banco, ajeitando meu terno e caminhando em passos firmes até o palco.

- Agente? Ei?.

Ignoro o chamado da garçonete e saio abrindo caminho entre as mulheres, que me xingam.

S/n: Fbi, abram caminho, FBI, saíam.

- Era só o que faltava, o Fbi numa boate, olha a gente pagou para tá aqui.

A garota e o Nephilim.Onde histórias criam vida. Descubra agora