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capítulo único

Seonghwa respirava fundo tentando não fazer barulho, mesmo que falhasse algumas vezes – convenhamos que a situação toda não ajudava o rapaz; estava perdendo a sanidade lentamente e tudo por culpa de Hongjoong e aquela boca maldita que não dava trégua para seu corpo febril e excitado.

Tudo bem que toda a situação atual foi por sua culpa. As provocações ao mandar centenas de mensagem para o ficante, barra, quase namorado, resultou em um Kim Hongjoong puto da vida, de pau duro e esmurrando a porta de seu apartamento no meio do dia, como se ele não tivesse pilhas de problemas na faculdade para resolver. Porra, estava no meio de um trabalho importante para conseguir uma bolsa de mestrado que preste e finalmente conseguir dar rumo para sua vida adulta fuleira quando recebeu aquelas malditas fotos do Park, sem contar as mensagens com entonações nada castas.

Era sacanagem da parte de Seonghwa falar que sentia falta das mãos de Hongjoong puxando os cabelos grandinhos e apertando seu pescoço quando estava quase atingindo um orgasmo enquanto o Kim estava estudando.

Seonghwa era um grande filho da puta quando queria. O rostinho bonito e tranquilo do dia a dia não enganava Hongjoong, não quando ele conhecia muito bem cada parte do Park com a palma de sua mão.

E todo o resultado gerou naquele exato momento em que tinha Seonghwa esparramado na cama espaçosa, gemendo baixinho para não incomodar os vizinhos, de novo.

Os cabelos escuros eram uma bagunça contra o lençol. Tinha marcas leves pelo corpo bonito e o privilégio de ver o futuro engenheiro com o rosto no meio de suas pernas enquanto chupava cada parte de suas coxas e o fodia com os dedos.

— Hongjoong… — Chamou choroso, puxava os cabelos curtos com força. — Me fode direito, porra!

Rebolou com gosto contra os dedos do menor, mas de nada adiantou. Hongjoong afastou o rosto das pernas longas com um sorriso arteiro brincando nos lábios e retirou os dígitos lentamente de dentro do rapaz. Seonghwa respirou pesado e com uma puta vontade de socar aquele rostinho lindo do mais novo.

— Eu nem mesmo deveria estar aqui, Hwa. — Falou arrastado. Abaixou o rosto e passou a ponta da língua pela cabecinha do pau do mais alto, sentindo o corpo dele tremer como resposta e um choramingo escapar pela boca cheinha. — Na verdade, devia era te deixar duro e se virar sozinho agora mesmo, sabia? Você foi um baita filho da puta comigo hoje. — Hongjoong o penetrou novamente, mas com apenas um dedo, arqueando levemente e tocando certeiro no ponto exato que fez Seonghwa se remexer desesperado. — Você é um desgraçado. Uma puta que parece nunca ter noção do que ‘tá fazendo quando ‘tá duro desse jeito.

Hongjoong subiu pelo corpo nu e retirou o dedo de dentro do mais velho, beijando cada pedaço de pele que seus lábios encontravam pela frente, parando rente ao pescoço alheio onde deixou a língua deslizar devagar. Seu pau pulsou dentro da roupa. Caralho, como amava o gosto e o cheiro de Seonghwa. Incontáveis vezes que o fodeu e gozou gostoso enquanto mantinha o rosto enfiado contra o pescoço dele, chupando, cheirando e mordendo o quanto podia.

— Por favor, Joong. — Seonghwa implorou, esfregando seu quadril contra o de Hongjoong. — Você sabe o quanto só consigo pensar em você nessas horas, não consigo evitar.

Hongjoong sorriu contra a pele do rapaz e então o beijou lentamente na boca, chupando a língua deste. Sentia o Park rebolando e se esfregando em si desesperado por uma boa foda. Sabia o quanto ele gostava de ser fodido com força e de todas formas que podia imaginar. E só de pensar em Seonghwa gemendo em seu ouvido enquanto se acabava no seu pau, o Kim entendeu que não sairia daquele apartamento sem comer Seonghwa.

Mordeu o lábio cheinho e impulsionou o próprio quadril contra o do mais velho, o fodendo com roupa e sorrindo ao ver ele amolecendo ainda mais na cama.

Puxou os cabelos dele com força antes de falar:

— Me fale como você quer, Park.

Seonghwa sorriu. Amava o fato de Hongjoong sempre fazer o que ele queria e como ele queria, mesmo que a maior parte do tempo tentasse se impor como dominante.

— Primeiro quero você me comendo, Hongjoong — Seonghwa segurou a mão do rapaz e a arrastou para o meio de suas pernas de volta, colocando-a contra sua entrada. — Bem aqui. — Sorriu mais ainda ao notar o olhar quente do Kim. — Mas com uma condição, amor.

Hongjoong sentia que podia queimar e ir direto para o inferno por culpa daquele maldito garoto.

Desgraçado gostoso.

— Qual? — Perguntou baixinho.

— Me deixe sentar na sua cara.

Hongjoong deixou um gemido escapar e então deitou contra a cama e puxou Seonghwa. Nem fodendo que iria negar um pedido daqueles. Se tinha uma coisa que amava mais do que puxar os cabelos do Park enquanto o fodia ou o enforcar enquanto ele gozava, essa coisa era ter ele sentado em sua cara rebolando em sua boca totalmente necessitado.

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na: fingimos que não tem nada por aqui. —