𝐎𝐁𝐔𝐌𝐁𝐑𝐀𝐓𝐀

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𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤!
𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!

Recomendação de Imersão:
Seguinte, eu geralmente escrevo essa belezura escutando música clássica e hoje eu resolvi colocar uma playlist aleatória que tinha um música que eu curto muito. Cheguei a cantar ela acompanhando um coral tem uns 3 anos. Enfim, descobri que ela era perfeita para essa obra e queria pedir que vocês escutassem enquanto leem esse capítulo.

Deixo com vocês: Carmina Burana - O Fortuna


Sem mais delongas,
boa leitura!

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"Vã é a felicidade

Sempre dissolúvel

Nebulosa

E velada

Também a mim contagias

Agora por brincadeira

O dorso nu

Entrego à tua perversidade"

As mãos aveludadas passeavam pelos braços de Yuji, calmamente desciam e subiam fazendo cada pedaço de pele pulsar, Megumi ainda não tinha dado um passo a mais, ele só havia estendido o braço e tocava com as pontas dos dedos a carne do outro. Yuji tinha fechado os olhos com força e agora controlava os arrepios que aquele simples contato causava.

O seminarista pensava em como em menos de vinte e quatro horas sua vida havia se tornado um pesadelo dignos de filmes de terror. Ainda não sabia a quem recorrer ou se acreditariam nele, caso fosse falar, por isso se jogou de cabeça em um plano completamente absurdo, mas que vinha da única pessoa que nesse momento parecia compartilhar de algum saber sobre o que lhe acometia.

Fushiguro olhava curioso como o garoto à sua frente tinha um ar tão jovial e meigo, ele não merecia aquilo, o demônio dentro dele provavelmente se divertia às custas de suas recém descobertas aventuras sexuais. Por isso, o moreno precisava ir com calma e cuidado, Yuji não tinha experiência alguma e, para Megumi, ser o primeiro de alguém dessa forma, era preocupante e excitante. O medo de não se controlar ao invadir um corpo quente como o de Itadori e de ver-lhe a face coberta de dor e prazer, fazia o corpo do outro vibrar intensamente.

Yuji sentiu as mãos subirem para seu pescoço e ousou abrir os olhos encarando aqueles com um azul que lhe fazia se perder, ele não era o homem de antes, o que o jovem havia visto em seu quarto noite anterior, os olhos daquele eram de um azul infinito, que prenderiam uma alma para sempre se o dono deles lhe quisesse. Não queria admitir, mas Itadori tinha medo daquele homem, mas não entendia esse medo. Seria mesmo ele que o sentia? Ou seria a criatura enterrada nas profundezas de sua carne?

— Fushiguro, você trabalha sozinho? — Esquecendo do momento, Yuji perguntou com uma curiosidade que estava longe de entender.

— Na verdade, não. Trabalhamos em uma equipe de três. Eu e Yuta somos aprendizes de um homem muito poderoso, que conhece muito das artes ocultas.

𝐏𝐑𝐎𝐅𝐀𝐍𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora