Quando cheguei na escola, Park Jimin já estava a minha espera em seu escritório. Eu vestia uma blusa marrom de gola alta para cobrir as marcas, mas sério, o calor estava me consumindo como nunca.
Ao adentrar a sala, dei graças a Deus por sentir o geladinho do ar. Mas não curti muito tempo o alívio, tive que direcionar minha atenção ao... rapaz. Sim, era um rapaz. De cabelos loiros e parecia ser até alguns anos mais novo que eu.
— Bom dia, Sr. Park. — cuprimentei, simpático mas inegavelmente desconfortável por chamá-lo de senhor.
— Bom dia! Sem formalidades, pode me chamar de Jimin! — ele sorriu de volta e fez sinal para que eu me sentasse. — Como vai, Sr. Kim?
— Estou bem, obrigado. Pode me chamar de Taehyung, sem formalidades! — brinquei e ele apenas sorriu, logo mexendo em algumas pastas e para minha surpresa, pegando uma bem grossa com o nome de Yumi.
— Bom, Taehyung. Te chamei aqui para falar sobre a Yumi. Eu, como orientador, não posso expor nossas conversas pra você, mas creio que o senhor deva saber dessas ocorrências. — ele pôs sobre a mesa alguns papeis com minha assinatura. Espera, minha assinatura? Não, definitivamente!
— E-Eu sinto muito, não tenho conhecimento da maioria delas... Agressão verbal? Agressão física? Bebida alcoolica?
— Pois é... o comportamento da Yumi tem estado cada vez pior e esta suspensão na verdade seria uma expulsão, se eu não intervisse. — eles suspirou. — Eu sinto muito por não ter chamado o Senhor no colégio antes, mas com sua assinatura, pensei que estivesse ciente.
— Nossa, eu... Me desculpa, Sr. Park. Me desculpa, mesmo! Eu... — não, não chora! Droga, tarde demais. Eu cai no choro, como uma criança. Um homem de quase 30 anos estava ali, se debulhando em lágrimas.
— Taehyung, se acalma. — ele disse, após alguns minutos. — Eu te chamei aqui pra tentarmos reverter essa situação. Yumi está passando por uma fase hormonal realmente dificil, tanto pra ela quanto pra você. E tudo que fizer influenciará negativamente o comportamento da aluna.
— C-Como assim? — funguei, pegando alguns lencinhos.
— Sei que ela não teve o amor dos pais e eu sinto muito por isso. Talvez se colocar de forma mais presente na vida dela, trazer ela pra uma proximidade, demonstrar que é de confiança, entende?
Aquilo entrou como um flecha em mim. Ele estava mesmo dizendo que eu era um pai ruim? Sério? Joguei o lenço usado sob a mesa e franzi o cenho.
— O que está querendo insinuar, Sr. Park? Que não dou a atenção devida a minha irmã?
— Não! Claro que não! Quero dizer que imagino que deva ser difícil conciliar o trabalho com tudo isso. — ele tentou justificar, mas decidi me por de pé, o interrompendo.
— Obrigado pelo conselho, Sr. Park.
Eu estava sendo irônico. Decidi nãp esperar resposta e saí dali. Eu estava devastado. Na verdade, eu estava com o orgulho ferido. Céus, eu larguei ela com meus tios porque não tenho pulso firme! Ele estava certo, eu sou um péssimo irmão. Um projeto falido de pai.
Sentei no carro sem ter destino certo e encostei a testa no volante, me torturando por alguns segundos antes de arrancar rumo a um barzinho próximo. Beber não era a solução, mas ajudava a superar alguns fardos. E foi superando alguns fardos que notei que eram duas da tarde e eu estava completamente alterado e enjooado por não ter ingerido nada saudável.
Parei na calçada do bar, vendo tudo girar. Meu cérebro não formulava pensamentos coerentes, mas sabia que dirigir não era uma opção, por isso tentava achar o Uber na tela do meu celular.
— Que merda! — resmunguei. Ou talvez não, pois notei alguns olhares sobre mim e para piorar toda a situação, um deles era a droga do orientador da minha irmã.
Era nesse momento que eu queria, mais que tudo, evaporar.
— Sr. Kim? Nossa- eu posso ajudar?
— Ah, oi, Park Jimin, o orientador. — aquilo havia soado bem melhor na minha mente — Eu estou apenas procurando um aplicativo, não dirijo bêbado e isso mostra que eu sou muito responsável e que nunca colocaria a vida da minha irmã em risco!
— Sei. — ele riu, negando com a cabeça. Droga, e se ele me denunciasse para o conselho tutelar? — Vamos, te dou uma carona.
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oi gente!
vi que algumas pessoas estão acompanhando a fic e eu tô bem feliz (tudo bem que são só duas, mas eh mt importante)queria pedir pra vocês comentarem, isso deixa meu coração muito quentinhoooo!
obrigada de vdd ♡
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rebelde | vmin
Fanfictionkim taehyung cuidava de sua irmãzinha desde os 3 anos, quando seus pais morreram. yumi nunca fora um fardo, mas agora com seus 14 anos, tem sido difícil para kim controla-la, e foi após muitas reclamações, que ele conheceu park jimin, o psicopedagog...