The Fake Love / Dramione

Capítulo 1

Olá amores, chegando com história nova pra vocês❤️
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O sol já estava quase se pondo quando eu entrei no elevador do meu prédio. Apertei o andar do meu apartamento e me encostei na parede espelhada lateral. Eu estava tão cansada que não seria surpresa se eu apagasse bem ali mesmo. O dia havia sido tão exaustivo que tudo que eu queria era deitar no meu sofá com uma garrafa de vinho e alguém para massagear meus pés. Porém, eu era solteira, então só a garrafa de vinho seria possível.

Solteira não era bem a palavra. Eu era completa e absurdamente sozinha na vida. Meu histórico amoroso era tão vergonhoso, que não seria surpresa se eu virasse uma daqueles senhoras alcoólatras que moram sozinhas em um casarão com 17 gatos como companhia.

Meu último namorado, Ronald, havia terminado comigo véspera do nosso casamento á dois anos, e eu demorei muito para superar isso. Aliás, eu tinha a impressão que se eu o visse na minha frente, eu tremeria igual vara verde, de raiva ou por que eu ainda o amava, isso eu nunca saberei. Aquele desgraçado me arruinou completamente para relações futuras.

O elevador parou quatro andares antes do meu, e quando as portas abriram, arregalei os olhos sutilmente. Draco Malfoy, meu vizinho promíscuo, estava com a língua enfiada na garganta de uma ruiva que estava praticamente nua, não fosse pela camisola de renda branca. Depois que ele encerrou o beijo, a ruiva fez um biquinho, acariciando o rosto dele.

— Você tem mesmo que ir, docinho?

Ele deu um falso sorriso triste e suspirou dramaticamente.

— Sabe como é, amor. Seu marido vai chegar a qualquer momento e não queremos outra confusão, não é?

Revirei os olhos. Claro que ela era casada. A mulher suspirou e confirmou com a cabeça. Os dois se soltaram e Draco entrou no elevador.

— Te vejo na próxima quarta?

Ela disse melosa.

— Claro, amor.

Ele piscou e então as portas fecharam. Era complicado para mim esconder a cara de nojo que eu estava naquele momento. As vezes eu até segurava a língua, mas a minha expressão, ah eu não era tão boa atriz assim.

Senti os olhos de Malfoy em mim e o encarei com a sobrancelhas arqueadas.

— Perdeu alguma coisa?

Falei petulante, ele deu um sorrisinho anasalado e balançou a cabeça. O infeliz era bonito e sabia disso. Os cabelos loiros estavam jogados para o lado, caindo discretamente na sua testa. Os olhos dele eram cinzas, e estavam destacados pela camisa azul escura que ele usava. Seu corpo era alto e esguio, com braços musculosos e algumas tatuagens.

— Apreciou o show?

Ele disse com aquela voz ridiculamente sexy dele. Se fosse a um ano atrás, eu me derreteria toda por ele, mas eu já o havia visto com mulheres suficientes para saber que tipo de homem ele era. Ele era um canalha. Um babaca que não assumia compromisso com ninguém e só queria saber de sexo casual. E eu queria distância dele.

— Você é nojento.

Falei no momento que o elevador começou a subir novamente. Ele deu uma risada baixa e se encostou na parede espelhada atrás de mim.

— Só por que eu faço sexo e você não?

O encarei com incredulidade.

— Como é?

Ele arqueou uma sobrancelha como se fosse óbvio o que ele havia acabado de dizer.

— Eu moro aqui há um ano e nunca vi você com ninguém, exceto por aquela sua amiga loira gostosa. E contando que você não seja lésbica, já faz um ano que você não transa.