"Você + Eu" [Jujutsu Kaisen]

"Um neném!"

Aproveitem a leitura. Se acharem algum erro de escrita, por favor, comentem esse emoji "⚠️".
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Mais uma missão estavam tendo que cumprir. Após algumas notícias de pessoas estando exaustas de repente e sumiços recorrentes, era óbvio que algo fora do normal estava acontecendo, assim designando os feiticeiros Jujutsu para tentarem resolver o problema. Bem, era aqui que o queridíssimo trio estava, todos tão cansados que estavam à beira da exaustão após lutar contra aquela maldição bizarra por quase meia hora.

Sua aparência era estranha: possuía pernas com a musculatura de animais; braços fortes com mãos gigantes que possuíam unhas afiadas; possivelmente média três metros de altura; todo seu corpo era em uma coloração acinzentada dando um dramático contraste com seu rosto repleto de olhos vermelhos feito sangue, olhando para todos os lados e nunca para a mesma direção ao mesmo tempo; por fim obtendo um sorriso alargado com dentes afiados por baixo destes olhos assombrados. Mais um dia normal na vida de um feiticeiro.

O problema que enfrentavam agora era estarem quase esgotados e a maldição ainda nem tendo usado sua técnica ainda, sendo assim um mistério agonizante para os estudantes e um perigo iminente. Apesar de tudo a criatura também parecia um tanto cansada, já não se movia tão rapidamente quanto antes e seus reflexos estavam começando a ficar lentos demais. Não poderiam considerar um blefe da parte dela, pois não aparentava ter consciência o suficiente para ser inteligente a esse ponto, sendo o seu único objetivo e convicção matar qualquer coisa viva que aparecesse em sua frente sem recuar.

Cada um dos três feiticeiros estavam em volta da maldição, a rodeando para não lhe dar nenhuma rota de fuga, nenhuma chance de se afastar e assim limitar suas habilidades. Yuuji foi o primeiro a avançar em sua direção, o punho já levantado usando sua energia amaldiçoada para dar uma bela surra naquela cara feia, porém a criatura desviou com facilidade de seu golpe. O rosado aproveitou a aproximação que estava com ela, usou seu punho que havia sido desviado e agarrou a cabeça da maldição, impulsionado-a para baixo enquanto levantava seu joelho para dar-lhe uma joelhada na fuça, dessa vez acertando em cheio e até mesmo sentindo os ossos da perna doerem com a força que havia usado, colidindo com brutalidade e fazendo espirrar algum tipo de sangue de coloração estranha da criatura.

Avançando com velocidade, Nobara se posicionará atrás da maldição enquanto retirava de seu bolso um dos seus últimos pregos, tentando ter a positividade de que acertaria. Levantou seu braço e atirou com firmeza, como se fosse a bala de uma arma indo rapidamente ao encontro da costela da criatura enquanto a mesma era acertada pela joelhada do colega. O prego foi pego no ar por uma das grandes garras dela, porém ainda perfurando sua carne. Itadori não parou de atacar, após seu último golpe ele deu um pequeno salto para trás e desferiu um chute lateral na coxa da maldição, vendo-a cambalear para frente. A garota de cabelos castanhos correu segurando firmemente seu martelo nas mãos suadas, pronta para dar uma martelada no crânio do inimigo quando o mesmo a parou agarrando-a pelo braço que segurava o martelo, a puxando para frente e depois arremessando-a com brutalidade para o mais longe que poderia, ouvindo os sons de dor da garota.

– NOBARA! – O de madeixas rosadas exclamou após ver a amiga ser jogada, correndo na direção dela com o rosto em um semblante preocupado.

Antes que a maldição pudesse interferir, dois lobos enormes atacaram-na nas costas, desestabilizando a estrutura dela e a fazendo cair no chão em um baque alto. Nobara e Itadori haviam sido uma pequena distração para que Fushiguro pudesse invocar seus shinigamis e exorcizar a maldição. 
 O de pelagem branca abocanhava de forma grotesca a carne da maldição como se fosse um belo banquete, rasgando toda a "pele" de suas costas. O outro lobo, pelo qual a pelagem já era mais escura como carvão, tentava desmembrar um dos braços da criatura sem dó e nem piedade, ouvindo os ruídos de dor dela como se fosse uma música clássica.