Essa é a história de Maya Stark, que sofreu muito desde que nasceu, ela conta sua história até conhecer o soldado invernal, a partir daí surge uma amizade, ou quem sabe uma amizade mas com muitos sentimentos além.
Ele pode ajudar ela com seus trauma...
Ele estava bem ali, deitado naquela cama, pálido sem se mover. Meu James estava morto. Era só isso que se passava na minha cabeça.
Eu não conseguia ficar ali parada vendo ele. A cada segundo que passava vendo ele assim eu chorava mais e mais e meu desespero só aumentava.
Sai correndo daquela sala e indo direto para o meu quarto me trancando lá dentro, depois que tranquei a porta eu não consegui dar mais nenhum paço, cai de joelhos no chão, e as lágrimas escorriam pelo meu rosto.
Estava pior do que minhas crises. Eu sentia como se uma parte minha tivesse ido embora junto com ele. Eu não conseguia respirar, tudo estava doendo, cada músculo, cada parte do meu corpo. Eu precisava gritar, de ódio, de raiva, de tristeza. Eu precisava descontar meus sentimentos em alguma coisa. Mas eu não podia, se eu colocasse para fora tudo o que estava sentindo eu tinha certeza que a torre ia abaixo, junto com todos nós dentro.
Eu escutei passos, meu pai tentando abrir a porta atrás de mim, mas eu não conseguia me mover, eu não conseguia fazer nada a não ser chorar.
Meu desespero foi tanto, que eu não me movia, com muito custo meu pai destrancou a porta, provavelmente com uma chave reserva e assim que ele entrou e me viu ajoelhada no chão chorando ele se agachou ao meu lado e me abraçou e nesse momento eu só consegui dizer.
_ Eu preciso gritar.
Ele entendeu que eu tinha que colocar meus sentimentos para fora, ele me levou novamente para a sala do Bruce e me colocou em uma sala toda de vidro, me trancou lá dentro e só aí ele disse.
_ Pode gritar!
Eu exitei com muito medo de colocar tudo a baixo mas ele voltou a falar.
_ Esses vidros foram feitos para suportar uma explosão Maya, grita e coloca tudo para fora.
Sem mais nem menos eu gritei, um grito tão forte e tão alto que até eu não estava aguentando meu grito, mas também não conseguia parar, eu consegui colocar toda raiva para fora.
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Depois que parei de gritar eu me joguei no chão exausta. As lágrimas não paravam de sair eu ainda tinha a visão dele deitado naquela cama sem vida, e isso acabava comigo a cada segundo, mas eu estava mais calma.
Ninguém disse nada, eu fui enxergando tudo preto, e não vi mais nada.
Assim que acordei estava em uma sala, assim como a que o James estava. Eu abro meus olhos mas a claridade me cega, aos poucos vou me acostumando e vejo meu pai sentado na poltrona todo torto dormindo.
Aos poucos vou me lembrando que meu James não estava mais comigo, e as lágrimas voltam a cair, a porta da sala se abre e Bruce entra.
_ Que bom que já acordou Maya! Ficamos preocupados. Seu grito foi tão forte e tão alto que os vidros que suportam uma enorme explosão racharam e seus ouvidos começaram a sangrar. Nem seu corpo estava preparado para aquilo tudo... -ele para por um tempo me analisando, e como eu estava chorando olhando para ele ele me pergunta- _ Você está bem? É claro que não né!? Que pergunta idiota... Quando seu pai acordar e eu souber que você está preparada para qualquer coisa nós iremos te explicar tudo. Por agora Maya vou te dar um sedativo, você não vai dormir, mas vai ficar grogue e bem calma, ok?
Eu não conseguia dizer nada eu só afirmei com a cabeça e ele injetou algo no meu soro, o que realmente em poucos segundos me fez acalmar e parar de chorar. Não ao ponto de desmaiar, mas de ficar bem calma.
Depois de me examinar bem, ele anotou tudo em um papel e me pediu licença, mas antes de sair ele me perguntou se eu queria receber visitas, afinal todos estavam preocupados.
Não me importei e afirmei com a cabeça que sim. Logo a Natasha, Wanda, Sarah e Sofia entraram. Elas vieram direto me abraçar e ficaram perguntando como eu me sentia, eu disse que mais calma, mas não estava bem, nem um pouco bem.
Ficamos conversando em silêncio e logo o Bruce reapareceu falando que os meninos também queriam me ver, elas exitam em sair, parecia que elas queriam me falar algo, mas elas simplesmente se despediram e logo os meninos entram.
Eles estavam bem triste mas quando me viram eles abriram um enorme sorriso.
Peter foi quem veio na frente para perto de mim me abraçar, sendo seguido por Sam, Steve, Thor, Clint e Visão. Assim como as meninas pareciam que queria me contar algo, e estavam escondendo algo de mim. Mas nenhum deles disse nada então resolvi não perguntar.
Como os meninos eram escândalosos, meu pai acordou poucos minutos depois deles entrarem, e ele foi logo correndo me abraçar.
_ Por que não me acordou filha? Eu estava tão preocupado...
Retribui o abraço bem apertado.
_ Você parecia exausto, deixei você descascando. O Bruce me deu um sedativo que me deixou calma, então não tinha com o que se preocupar.
_ Por falar no Bruce, ele pediu para que assim que você acordasse fosse conversar com ele... Sobre aquela parada... -diz Sam
_ Que parada? -pergunto
_ Nada! -todos respondem juntos.
Logo meu pai sai da sala sem dizer nada e os meninos me fazem companhia mais um pouco, mas como eu tava cansada eu logo dormi deixando eles falando sozinhos.
Acordei horas depois e vi que já estava de noite. Quem estava na sala era só o Bruce, observando meus batimentos e vendo como estava, assim que ele notou que eu estava acordada abriu um enorme sorriso e foi para perto do meu soro novamente.
_ Maya você está em ótimas condições, temos algo para te contar e para você não entrar em pânico e colocar essa torre abaixo vou aplicar de novo o mesmo sedativo, ok?
Afirmo com a cabeça já preocupada. Ele aplica no meu soro o sedativo e vai até a porta chamando alguém para entrar, meu pai entra sendo seguido por outra pessoa que eu pensei estar alucinado...
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Nota da autora: Quem vocês acham que é!? Acho que já tem suas suposições, mas não é quem estão pensando... Ou é? Aah não vou dar esse spoiler de não beijada. Até o próximo capítulo! Espero que estejam gostando!
