Capítulo 4: Pior dia da minha vida.

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Dessa vez fomos pro hospital, já que a clínica não fazia nenhum tipo de cirurgia

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Dessa vez fomos pro hospital, já que a clínica não fazia nenhum tipo de cirurgia.

Chegamos no hospital e logo me colocaram em uma cadeira de rodas e me levaram pra dentro, me sedaram e tiraram o bebê de mim. Depois que acabaram, me levaram pra um quarto e os médicos contaram pra Renata e Mark que tiveram que tirar o bebê de mim, ele já estava morto quando chegamos no hospital, fora que tiveram que dar pontos na minha cabeça, foi por pouco que não acontecia algo mais grave.

Quando eu estava acordando eu vejo Renata e Mark entrando no quarto com Dilan dormindo no colo do Mark, Renata vem me abraçando e começando a chorar e dizendo:

_ Sinto muito meu amor, o seu bebê não resistiu.

Naquele momento eu entrei em choque, não conseguia acreditar que quando eu estava me acostumando com a ideia, estava gostando, essa coisinha foi tirada de mim, nada de bom acontecia na minha vida, NADA. Em menos de 2 horas depois de descobrir que estava grávida eu perco meu bebê. É uma dor tão grande perder um filho.

Depois de um tempo a ficha começa a cair, e eu começo a chorar e chorar muito, Mark coloca Dilan no sofá e vem me abraçar junto de Renata, ficamos abraçados e eu chorando por muito tempo, até que Lian acorda e pergunta:

_ Tia Maya, o que aconteceu? Por quê você está chorando? -ele diz vindo me abraçar também.

E eu não conseguia nem responder, parece que aquele garotinho de 5 anos me entendia, ele entendia que não conseguir dizer em voz alta, que eu só precisava de um abraço, e foi isso que ele fez, ficou ali me abraçando e fazendo carinho no meu braço.

Minhas lágrimas foram parando e eu acabei caindo no sono de tanto chorar.

Eu acordo pela manda e vejo Renata do meu lado dormindo, em uma poltrona, parecia muito desconfortável, mas eu fiquei feliz por saber que ela não me deixou sozinha. Eu tenho muito a agradecer eles, eles quem cuidavam de mim sempre que eu tava na pior ou na melhor.

Mais tarde no mesmo dia eu ganho alta, e fomos pra casa da Renata e do Mark, eles não queriam me deixar mais no mesmo lugar que minha mãe, então eles pegaram minhas coisas na minha casa e trouxeram pra deles. No dia seguinte íamos a delegacia denunciar tanto Lian quanto minha mãe por tudo que fizeram comigo. Eu e Dilan dormimos no mesmo quarto.

Eu acordo de madrugada, com falta de ar, parecia que ia morrer, eu saio de casa e começo a andar pelo bairro, e vou andando até me acalmar e voltar a respirar melhor.

Quando me dei conta, eu vi que fui um pouco longe da casa da Renata, então enquanto eu voltava um carro preto passou por mim, passou direito mas quando eu olhei pra trás ele tava dando a volta e se aproximando bem devagar.

Comecei a andar mais rápido que podia mas sem parecer desesperada.

O carro para e um homem sai do carro, ele me chama pelo nome, então eu congelo no lugar me virando e encarando o homem que se aproximava.

_ Eu te conheço? -pergunto
_ Não querida, mas eu conheço você!

E de repente ele me pega no colo e coloca um pano no meu nariz e boca e eu vejo tudo preto.

Nota da autora:
Aí gente, eu morro de dó da nossa Maya, mas tenho que assumir que ela é uma mulher super forte, e eu amo ela, e vocês também vão amar.
Amanhã volto com mais um capítulo, estou postando todo dia mas vai ser só até ela completar 16 anos, depois creio eu que vai ser só um capítulo por semana, mas estou com várias ideias, então enquanto eu tiver capítulos pra postar vou postar um por dia!

Beijos e até! 💖

The history of my life - James Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora