Capítulo Quarenta e Quatro

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Pietra apareceu ali minutos depois com mais alguns empregados, e estes encaminharam os outros para seus respectivos quartos

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Pietra apareceu ali minutos depois com mais alguns empregados, e estes encaminharam os outros para seus respectivos quartos. Quando a moça informou Liza que alguém queria vê-la, ela teve uma ideia de quem poderia ser.

Lídia bebericava uma xícara de chá quando ela entrou em uma sala ampla e bem decorada. Thomas, sentado no colo da senhora, por pouco não caiu de animação quando a viu.

"Ah, finalmente." A idosa, sentada em uma poltrona marrom, colocou o bebê no chão de mármore com a mão livre. "Agora ele vai parar de ficar chamando você."

O coração da jovem se aqueceu quando o pequeno estendeu os braços e deu alguns passos desengonçados na direção dela, que o segurou antes que ele se desequilibrasse e caísse. Pietra se despediu de ambas e deixou o cômodo.

"Boa tarde, Lídia Milani."

"Já era hora de perceber, estava ficando cansativo esconder."

Antes que Liza formulasse uma resposta, a anciã indicou um sofá maior ao lado com o queixo. Ela soltou um suspiro e foi se sentar, não deixando de reparar na beleza que a cercava. O ambiente, apesar de estar repleto de instrumentos, tinha um ar casual. Vendo um grande piano de madeira e um violino escuro posicionado em um dos cantos, ela suspeitou que Vicenzo frequentava aquele lugar.

Lídia se curvou e pegou um bule de porcelana que estava em cima de uma baixa mesa de centro. O aroma de maçã preencheu as narinas da garota quando o líquido quente foi despejado em uma xícara, e em seguida o recipiente foi oferecido para ela.

"Obrigada." Ela segurou o pires com cuidado para que a bebida não caísse em Thomas. "Quando você chegou aqui?"

"Faz pouco tempo. Não costumo vir para cá, tem muita gente." A senhora escorou as costas no assento, relaxada. "Vim trazer o Silva, já que ele estava com muito medo para vir sozinho."

A garota assentiu, mas seu coração acelerou quando ela lembrou que Damien era o neto do clã renomado. Ela não o tratara mal, mas também nunca havia realmente acreditado na versão da história do homem. A facada impulsiva poderia lhe custar tudo o que tinha alcançado.

"Ele foi em algum médico?"

"Não, melhorou da bebedeira. Disse alguma coisa sobre as pessoas do país dele terem um fígado de aço, algo assim." Lídia disse ao beber mais um gole. "Se for verdade, elas se dariam bem aqui."

Liza queria explicar que ele deveria ver um profissional da saúde por outros motivos, mas sabia que não era uma boa ideia. Vicenzo aparentemente não sabia do incidente, e aquilo significava que o clã Silva também não. Ela fez uma nota mental de não esfaquear o próximo estranho que a pegasse de surpresa. Depois a jogou em um lixo imaginário.

"E o meu gato?"

"Só come e dorme, então assumo que está bem."

Thomas murmurou alguma coisa ao apontar para um prato em cima da mesinha. Lídia pegou um dos biscoitos que estavam ali e entregou para o bebê.

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