Who Said a Slytherin can't love a Griffyndor?

CAPÍTULO BÔNUS #3

•POV MARTINA POTTER•
•1976•

Estava calor naquele final de tarde de domingo. James havia saído com Lily e Sirius sumiu desde de manhã, então eu estava sozinha, comendo palitinhos de peixe frito murcho com ketchup enquanto assistia um canal qualquer na TV.

(espero que tenham pego a referência. não me decepcionem, bookstans!!)

Ouvi uma movimentação no gramado da casa e dei um pulinho de susto quando Sirius entrou correndo como um raio dentro da velha casa, com um sorriso tão grande que quase rasgava suas bochechas. Ele trajava sua jaqueta de couro e seus coturnos, juntamente de uma blusa branca e um jeans preto. Não fazia ideia de como ele aguentava o calor naquelas roupas.

-Boa tarde, meu amor! Que dia lindo, não?

-Quase boa noite, né, Black.- corrigi com tédio, sem retirar os olhos da televisão.

-Foi por uma boa causa, eu juro!- ele disse animado, me puxando pelo pulso para ir ao jardim.

-Ai, meu pulso!- reclamei, lhe dando um tapa no ombro.- O que você quer? Me deixou sozinha o dia inteiro!

-Quero te mostrar isso!- gritou, chacoalhando os braços em direção a uma motocicleta preta. Era uma das coisas mais bonitas que eu já havia visto.

-Onde você arranjou isso?!- indaguei, correndo para olhá-la.

-Eu e Remus estávamos em um vilarejo trouxa semana passada e eu a vi. É perfeita não é?!

-Claro que é! Sabe que eu amo motos!- sorri.

-E você nem viu a melhor parte.- sorriu maroto, me alcançando um capacete.- Sobe aí.

Fechei a tranca do capacete e subi na garupa da moto, agarrando a cintura do mais alto.

O motor roncou e a moto arrancou, mas diferentemente do que eu imaginava, ela não seguiu a estrada. Ela começou a voar.

Apenas tive tempo de agarrar o pescoço do garoto e soltar um berro estridente. Quando vi, já estávamos voando para o alto. Não foi nada semelhante a uma vassoura e eu soube na hora qual dos dois eu preferia; o banco da moto adejava desconfortavelmente dos lados das minhas coxas, batendo por baixo das minhas pernas levantando minha saia de leve, dando a sensação de que estava prestes a ser jogada no ar; em vez do voo suave de minha vassoura, eu agora balançava para a frente e para trás enquanto Sirius fazia zigue-zagues no ar.

-Sirius Black, puta que pariu, você tem merda na cabeça?!- ralhei, entre berros.

-Não é demais?- ele perguntou, sorrindo grande.

-Volte para o chão!- pedi, mas ele não ouviu. Apenas colocou Suffragette City, do David Bowie pra tocar no talo.

Ele soltou um uivo de euforia e voou mais alto. E quanto mais ele subia, mais eu apertava sua cintura tremendo feito uma vara verde.

Black deu mais uma volta por cima do quarteirão e em seguida embicou para o chão; essa foi a parte que mais tive receio, pois parecia uma Finta de Wronsky; joguei meu corpo para trás, a medida que a moto avançava para o chão, achando que ia escorregar por cima de meu namorado, então, senti um baque firme na superfície quando as duas rodas desparelhadas daquele veículo a tocaram. Por milagre, consegui me segurar e tornar a me endireitar.

Desci da garupa desesperadamente, arrancando o capacete de minha cabeça.

-Nunca mais faça isso.

-Você se acostuma, Baby. Vamos fazer isso até o último dos nossos dias.- ele piscou, ajeitando os cabelos.

-Eu realmente espero que não.- ri nervosa.

-Ah, James vai amá-la...- ele sorriu sonhador, indo para dentro de casa, enquanto eu o analisava saltitar feliz da vida, com um sorriso besta estampado na cara.

•••

ok, enquanto eu escrevia esse capítulo, meu cérebro me abençoou com uma incrível imagem.

imaginem comigo: sirius black com um cropped e uma saia plissada, jaqueta de couro cheia de broches, salto dqls tipo da bratz q a versace lançou um tempo atrás, delineado dourado e batom vermelho com piercings por toda a extensão da orelha, na língua, na sobrancelha e no septo. MUITO SURTO PRA MINHA CABECINHA FANFIQUEIRA!!!!!

Enfim, espero que tenham gostado do capítulo!

Votem e comentem para ajudar no engajamento da história :)

-Mah

xoxo-