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POV MARTINA POTTER•

Estávamos a quatro horas dentro daquele trem. Quatro horas ouvindo Sirius Órion Black reclamar.

-Moony, por favor diz que a gente ta chegando!- ele disse manhoso.- A minha bunda já ta quadrada!

-Caramba, Sirius, dorme um pouquinho pra ver se passa!- eu disse fazendo cafuné em seus cabelos, já irritada com todas as reclamações do moreno, que se encontrava deitado em meu colo.

-Nem dorme, cabeludo, a gente chegou!-meu irmão exclamou olhando a janela animadamente.

-GRAÇAS A DEUS!- Padfoot gritou.

Todos rimos do drama do Grifinório e fomos saindo um por um de dentro do veículo.

Ao que tudo indicava, estava nublado, mas isso não desanimava a estação entupida de famílias.

-Graças a Merlin, estava exausta!- reclamei levantando os braços, correndo para a columa que nos levaria ao mundo trouxa.

-Poxa vida, acho que a mala da Midnight vai ter que ficar ter que ficar aqui... Ela não vai vir pegar...- Sirius disse segurando a risada olhando pra mim.

-Por favor, querido, pega pra mim?

-E o que eu ganho em troca, hm?

-O que você quiser.- cerrei meus olhos para ele cruzando os braços.

-Você que sabe.- ele deu de ombros, com um sorriso malicioso surgindo em seus lábios.

Não tive que esperar muito, logo, os três rapazes ja vinham em minha direção com carrinhos e as gaiolas de seus bichinhos.

Sirius passou por mim empurrando dois deles, um com suas coisas e um com as minhas.

-Calma, calma... Você estava falando sério?- perguntei.

-Claro que sim! Por que não estaria?

-Ah sei lá... Está pesada...

-Nah, você que é exagerada.- ele riu, voltando a caminhar com um pouco de dificuldade.

Caminhamos em um silêncio confortável até a coluna com o "portal", levando mais ou menos um ou dois minutos.

-Juntos?- ele perguntou.

-Juntos!

Contamos até três e corremos em direção à parede, sentindo um arrepio. Respiramos fundo ao sentir o cheiro do mundo trouxa, totalmente diferente do mundo bruxo.

-Prontos para o natal?!- James gritou procurando vovó Mars com o olhar.

-SIM!- berramos de volta.

Observamos atentamente as pessoas ao nosso redor até encontrar nossa avó, sorrindo gentimente como sempre, nos esperando.

-Crianças!- ela exclamou quando nos aproximamos.- Que saudades!

Ela correu para abraçar James e logo depois a mim, com um sorriso de orelha à orelha.

-Eaí, gatinha.- brinquei.

Who Said a Slytherin can't love a Griffyndor?Onde histórias criam vida. Descubra agora