Primeiro dia do 7° ano

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"Freddie como monitora-chefe, fui instruída a ir sentar em meu próprio compartimento para instruir os monitores, não posso sentar com você." Eu fiz uma careta, colocando minha mala no compartimento de bagagem.

"Tudo bem." Fred parecia chateado.

"Freddie, não fique com raiva de mim." Eu salpiquei beijinhos nas bochechas dele. "Não é minha culpa que eles me escolheram para ser monitora-chefe."

"É sua culpa por ser uma boa aluna." Fred continuou a fazer beicinho.

"Que tal você entrar furtivamente em nosso compartimento 30 minutos depois do trem partir? Acho que já teremos terminado de instruir os monitores."

"E quanto a George?" Fred parecia dividido.

"Bem, ele tem à Lino, mas depende de você, onde você quer estar." Eu depositei outro beijo rápido nos lábios dele. "Eu tenho que ir, tchau Freddie."

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Fred, George e eu subimos juntos em uma carruagem sem cavalos, seguidos por Lino. Chacoalhando e balançando, as carruagens moviam-se em comboio pela estrada. Quando passamos entre os altos pilares de pedra encimados por javalis alados de cada lado dos portões do terreno da escola. O castelo de Hogwarts se aproximava cada vez mais: uma massa imponente de torres, negras contra o céu escuro, aqui e ali uma janela resplandecente de fogo brilhante acima delas.

As carruagens pararam perto dos degraus de pedra que levavam às portas de carvalho da frente, eu fui a primeira a sair, agarrando com força a gaiola de Honey.

"Você está pronta para o nosso último ano?" Fred perguntou, colocando um braço em volta dos meus ombros.

"Pronta como sempre estarei." Eu sorri fracamente e comecei a caminhar em direção à entrada do castelo.

O saguão de entrada estava bastante iluminado com tochas e ecoando o som dos passos dos alunos enquanto eles cruzavam o piso de pedra para as portas duplas à direita, levando ao Grande Salão e à festa de início do período letivo.

As quatro longas mesas das Casas no Salão Principal estavam se enchendo sob o teto preto sem estrelas, que era exatamente como o céu que nós podíamos ver através das janelas altas. Velas flutuavam no ar ao longo de todas as mesas, iluminando os fantasmas prateados que estavam espalhados pelo salão e os rostos dos alunos conversando ansiosamente uns com os outros, trocando notícias de verão, gritando saudações para amigos de outras casas, olhando os novos cortes de cabelo e roupas uns dos outros.

Fui até a mesa da Sonserina, um pouco triste por Fred e eu não podermos sentar um com o outro. Olhei para a mesa dos professores. Havia uma mulher sentada ao lado de Dumbledore, que presumi ser a nova professora de DCAT. Ela parecia a tia solteirona de alguém: atarracada, com cabelo curto, encaracolado, castanho-escuro, no qual ela colocara uma horrível faixa rosa chamativo que combinava com o cardigã rosa fofo que ela usava sobre as vestes. Ela virou o rosto ligeiramente para tomar um gole de sua taça e Harry viu, com um choque de reconhecimento, um rosto pálido de sapo e um par de olhos enormes e protuberantes.

Alguns segundos depois, as portas do hall de entrada se abriram. Uma longa fila de alunos medrosos do primeiro ano entrou, liderados pela Professora McGonagall, que carregava um banquinho sobre o qual estava um antigo chapéu de bruxo, pesadamente remendado e cerzido com um grande rasgo perto da aba puída. O zumbido da conversa no Salão Principal se dissipou. Os primeiristas se alinharam na frente da mesa dos professores de frente para o resto dos alunos, e a Professora McGonagall colocou o banquinho cuidadosamente na frente deles, então se afastou.

Os rostos dos primeiristas brilhavam palidamente à luz das velas. Um garotinho bem no meio da fileira parecia estar tremendo. Eu avaliei que ele provavelmente era um nascido trouxa, e estava apenas ansioso com toda essa nova magia em sua vida. Lembrei-me de como estava ansiosa com a minha seleção, e de como fiquei assustada no início por estar na Sonserina, e como era bom ter amigos como os gêmeos Weasley.

Ei FreddieOnde histórias criam vida. Descubra agora