Coffee With Lemon

- Ah! Se-Sebastian! Cuidado! - Disse Ciel Phantomhive com a voz esganiçada. Seu pequeno corpo se arqueou contra a confortável poltrona.

- Não se preocupe Bocchan, sou experiente nisto... – Respondeu o demônio tentando deixar seu mestre mais relaxado. Suas mãos se mexiam com habilidade e seu rosto, com um sedutor sorriso, demonstrava que estava gostando da situação.

 Sebastian segurou firmemente o pálido e belo objeto, despejando o líquido até quase transbordar na delicada boca que ele segurava. Ciel tenta gritar com o ardor que sentiu.

- Sebastian! Está respingando! – Ciel sente pingos do café lhe escorrendo pelo corpo. – Quen... Quente... – Mordeu o lábio inferior contendo os sons que tentavam sair.

 Seu rosto irritado e corado se volta para Sebastian, apenas para desviar novamente o olhar ao sentir o impacto de encarar aqueles orbes vermelhos que estavam tão perto dele.

- Perdoe-me Bocchan. – Falou sussurrante, porém com certo sarcasmo naquelas palavras educadas. – Limparei tudo agora mesmo... – Disse e logo depois percorrendo o pequeno corpo de Ciel, que observava ainda mais ruborizado.

 Ciel sentiu o toque de Sebastian passear por sua pele, fazendo com que se arrepiasse e sentisse um calor subir-lhe o corpo, fazendo-o suspirar baixo. Porém, suficientemente alto para ser percebido pelos ouvidos do mordomo. Sebastian estreitou os olhos, e seu sorriso ficou ainda maior.

 Continuou curiosamente passando o pano pelo pequeno corpo de seu Mestre, se deliciando com cada nova reação deste. Era uma coisa totalmente nova para os dois. Inebriante... Atrativo... Excitante...

 Ciel arqueou sua coluna ao sentir as grandes mãos de Sebastian passarem por seu abdômen e chegarem até seu peito, tocando em seus mamilos. Sebastian não conseguiu mais se segurar devido a visão privilegiada que tinha. Seu Bocchan arqueado, arfando e segurando com força os braços da poltrona numa clara demonstração de luxuria... Como esse garoto podia ser tão excitante?

 Sebastian foi até a boca de Ciel, sem deixar de fazer as carícias que já tinham deixado um leve relevo na roupa de baixo do seu bocchan, e o beijou fervorosamente. Ah... Há quanto tempo ansiava beijar aqueles pequenos e rosados lábios, que sempre lhe causavam um desejo nunca antes sentido.

 Deixou o pano de lado. Precisava sentir com as próprias mãos o corpo de seu mestre. Retirou devagar a luva, tendo cada ato observado por um Ciel que ainda arfava com as caricias de antes. Após retirar as luvas, Sebastian voltou a beijá-lo e a tocá-lo, descobrindo vários pontos sensíveis que faziam seu mestre corar e suspirar ainda mais. Porém não estava satisfeito Ciel ainda não soltara nenhum gemido, que era o que Sebastian mais queria ouvir saindo daquela suculenta boca.

 Foi descendo vagarosamente com as mãos chegando até a calça de Ciel, que entre suspiros perguntou:

- Sebastian... O que você... Vai fazer...? –

 O demônio tocou no membro de seu mestre ainda coberto pelas roupas, mas que ainda assim sentiu perfeitamente a carícia, fazendo com que ele soltasse um rápido gemido.

- Irei te provar Bocchan. – Respondeu Sebastian com uma voz propositalmente pesada e erótica, deixando Ciel ainda mais excitado.

- Não Sebastian... I-Isso é errado... – Disse Ciel sofregamente enquanto Sebastian tirava as calças dele, deixando sentado na poltrona apenas de cueca e blusa.

- Como não quero melar sua roupa Bocchan, irei tirá-la para o senhor. -

 Distribuiu beijos e chupões pelo pálido pescoço, deixando marcas que com certeza, demorariam a sair. Enquanto isso retirou lentamente o resto do vestuário de Ciel, que se remexia de prazer e já estava com a respiração descompassada.

 De súbito Sebastian parou de beijá-lo e se afastou, deixando o garoto num desejo desesperado.

- Sebastian? - Chamou Ciel, decepcionado por ele ter parado aquelas caricias que lhe traziam tão fantásticas e novas sensações.

- Só quero apreciar melhor a vista Bocchan.- Respondeu o demônio, olhando para seu mestre apenas de cueca sentado naquela poltrona, fazendo com que sua boca salivasse, apenas de pensar em tocá-lo com ela.

 Agachou-se entre as pernas dele, abrindo-as. Ciel jurou que poderia morrer de vergonha naquele momento, tendo suas partes observadas tão avidamente por aqueles olhos. Apesar de ainda estar de cueca, colocou as mãos na frente, tentando esconder sua ereção. Sentiu que todo seu orgulho estava sendo despedaçado pelas ações daquele demônio... E ainda mais despedaçado por estar correspondendo tão avidamente aos toques ousados do mordomo.

- Não tenha vergonha... - Disse Sebastian carinhosamente, retirando as mãos de Ciel do local – Você é lindo... Ciel. –

Ciel arregalou os olhos de surpresa, não conseguiu entender como ficou ainda mais excitado em apenas ouvir Sebastian chamando-lhe pelo nome. Viu que o outro percebera sua excitação.

- Ah, que bom que o Bocchan gosta que eu o chame pelo nome - Comentou maliciosamente. Ciel já ia responder a provocação do outro, quando sentiu a cueca sendo arrancada violentamente, libertando sua ereção.

 Gemeu deliciado ao sentir Sebastian segurar seu pênis entre as mãos.

 O demônio se embriagou com as reações de seu mestre, apertando e acariciando o membro dele num leve movimento de vai e vem com as mãos. Continuou masturbando-o até não resistir mais e dar uma lambida na cabeça do pênis rijo.

 Ciel deu um gemido que mais parecia um grito. Nuca sentira algo tão bom, e sentia uma luxuria avassaladora tomar seus pensamentos, não mais medindo o que dizia.

 Sebastian foi da virilha até a cabeça do pênis com a língua, sentindo Ciel tremer.

- Se-Sebastian... Não me torture! – Gemeu ele, em desespero.

O mordomo sorriu malicioso e perguntou – Então Bocchan... O que quer que eu faça? –

 Ciel hesitou, fazendo com que Sebastian mordesse levemente a lateral de seu pênis, lançando mais um espasmo de prazer pelo corpo de Ciel.

- Me... Me chupe! – Gemeu envergonhado.

- Bom garoto. – sorriu um travesso Sebastian.

 Ele sem aviso abocanhou com gula todo o membro do seu pequeno mestre, que gemeu sem controle. Sebastian Pensou que teria que dar muitas explicações aos empregados da mansão por todo aquele barulho, mas que se danem! Estava finalmente saboreando seu Ciel.

 Continuou a chupá-lo forte, arrancando gemidos e pedidos por mais. Até que Ciel chegou ao ápice, despejando seu prazer na boca de Sebastian que sem hesitar, engoliu todo o líquido fazendo seu mestre corar.

 Apesar de sentir seu próprio membro pulsando num pedido de alívio, não iria tomar seu mestre hoje, ele não estava preparado. Por isso tratou de se acalmar. Deu um carinhoso selinho na boca de Ciel, que ainda estava ofegante por conta do recente orgasmo.

- Perdão jovem mestre, acho que acabei te sujando com mais do que o café... – Falou divertido, vendo Ciel olhá-lo irritado.

- Bem... – Falou arrastado, ainda arfante. - Desta vez... Eu te perdôo –

Notas finais do capítulo

Aposto que as noites na mansão ficarão muito mais divertidas! Por favor curtam e comentem, espero que gostem.