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Meu nome é Hailee tenho 18 anos. Vim para Tóquio com a minha mãe depois que meu pai faleceu em um acidente de carro a 8 anos atrás. Ele amava corridas (ilegais) e eu também, minha mãe morre de medo mas nem sempre ela está em casa para saber.

Morávamos na Califórnia éramos uma família feliz, íamos em churrascos aos domingos na casa de um amigo do meu pai, acho que ele se chamava Dominic ou algo assim.

Estou no último ano da escola, já era para eu ter acabado mas infelizmente eu me atrasei um ano por conta da troca de idioma.

Assim que nos mudamos minha mãe fez faculdade de medicina e se formou há mais ou menos dois ou três anos atrás, e por conta do trabalho tivemos que nos mudar para outra área mais centralizada de Tóquio.

Não conheço essa região nem um pouco, só sei que é conhecida pelas corridas e encontro de carros.

*

— Terminamos! — Minha mãe disse respirando fundo olhando ao redor para ver se estava tudo limpo e organizado.

— Ainda bem, não aguentava mais. Isso é escravização domiciliar.

— Cala a boca Hailee — Jullie jogou um pano sujo em mim.

— Ai mãe, que nojo! — Disse tirando aquela coisa nojenta de mim

— Filha porque não vai conhecer a região? Aliás, amanhã você tem aula — Olhei pra ela com cara de cachorro morto e piscando várias e várias vezes. — Sem pensar, você não vai faltar.

— Mas mãe...

— Mas mãe nada Hailee! Você perdeu muitas aulas, quer repetir de ano de novo?

— Não. — Disse cabisbaixa

— Foi oque eu pensei. — Uma mensagem chegou em seu celular e rapidamente ela o pegou. — Filha, amanhã eu terei que fazer plantão. Uma amiga minha não vai poder ir então eu vou cobrir ela.

— Tudo bem — Dei de ombros e fui pegar alguma coisa pra comer.

— Se você for sair já sabe as regras né? — Fiz que sim com a cabeça. — Então quais são?

— Sem corridas, sem álcool, sem drogas e sem sexo. — Revirei os olhos. — Mãe eu já tenho dezoito anos.

— Mas ainda é meu bebê! — Ela apertou minhas bochechas bem forte e só parou quando eu resmunguei e respirei fundo, encarando o nada. — O que foi Hailee?

— As vezes eu sinto falta dele. — Disse sem a encarar nos olhos.

— Todos sentimos filha. — Ela me abraçou

— Acho que vou fazer oque você disse. — Me recompus. — "Conhecer a região" — Falei de um jeito estranho e nós duas rimos.

— Então vai, só toma cuidado pelo amor de deus Hailee.

DK - Hailee || Não Revisado! Onde histórias criam vida. Descubra agora