heartbeats

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long side Giulia.

— você o que, Giulietta?

o pai de Giulia estava lendo o jornal quando Giulia chegou e abriu a porta desesperada, ela sabia que deveria ter insistido sobre a camisinha para Ércule, sabia que provavelmente estaria grávida depois da noite que tivera com ele, mas nem ao menos se importou quando ele começou o ato, nem ao menos se importou com a reação de Massimo e isso com certeza foi uma decepção para ela.

— papá... eu estou grávida...

— quem é o pai? como isso aconteceu?!

— papá, se acalme! eu irei lhe explicar

— espero que explique a verdade.

Giulia se sentou sobre a cadeira da mesa, respirou fundo e encarou Massimo, logo engoliu a seco e abaixou a cabeça respirando fundo e olhando ele novamente.

— eu estava na casa de Ércule, bebendo cerveja com ele... nós ficamos meio bêbados e começamos a conversar sobre as coisas que ele fez... rimos, bebemos... nos encaramos... flertávamos... nos beijamos e... e aconteceu!

— Giulietta, isso foi bem imaturo da sua parte. por que não usou camisinha e por que ficou com o Ércule?! não era ele que fazia bullying com você quando vinha para cá, antigamente?

— eu falei para ele da camisinha! mas ele não ligou... e sim papá era ele, mas ele não é tão ruim assim hoje em dia...

— okay, Giulia. e se ele não aceitar a sua gravidez, hm? o que pretende fazer? ficar aqui?

— papá... ele vai aceitar! eu sei que vai! ele mostrou um lado totalmente diferente do lado de antigamente!

— Giulia... ele pode ter fingido para te conquistar...

— claro q não, papá! ele não é mais assim!

— certo, Giulietta. então fale para ele. e se ele lhe recusar eu também irei.

— mas papá...

— saia, Giulietta. — Massimo voltou a ler o jornal logo depois

— o senhor está me expulsando?

ele não a respondeu.

— o senhor realmente está expulsando sua filha da sua casa?!

— vá embora, Giulietta! eu não te quero aqui! — ele levantou e bateu o pé com força — ande! — ele apontou para a porta

— papá... você não me ama mais?

— saia!

Giulia fingiu um choro e saiu dali jogando o cabelo e olhando com desprezo para a casa do seu pai assim que sai do local

— meu papá deveria saber que eu preciso de casa dele para morar. mesmo assim deixa eu ir para a casa do Ércule.

ela se direcionou para a casa de Ércule e assim que chegou lá bateu na porta e foi recebida com um beijo por ele.

— eu já ia te buscar, minha flor!

— ia? vai me levar a algum lugar?

— sim! queria te levar para passear já que está um dia lindo, mas não tanto quanto você

— Ércule, seu bobo — ela cora e o dá um abraço — eu estou com uma roupa muito feia... podemos comprar outra?

— eu já comprei uma para você! é um presente!

— sério?!

— o melhor para a minha melhor — ele sorri — vem aqui, vou te mostrar sua roupa

Silenzio Bruno! - LubertoOnde histórias criam vida. Descubra agora