💫 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 7 💫

91 17 50
                                    

"Ciúmes não é besteira

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Ciúmes não é besteira.
É medo de perder quem
foi difícil de encontrar."


☀️🌛


#cuequinhadetigre

 Eu realmente sou um idiota! Não, coitado do bichinho, ele não tem culpa das minhas burradas.

Estou tão acostumado a viver a vida do jeito que os outros querem que nunca lutei pelo que eu quero. Na verdade, muitas vezes, eu nem sei o que quero; só faço o que me pedem sem questionar. Mas agora é diferente. Eu quero a Analua, ela é exatamente a mulher dos meus sonhos, e vou lutar por ela.

Mas as coisas não são tão fáceis quanto parecem.

Eu descobri o que era ser eu mesmo quando conheci Domenic. Eu só queria ser um garoto normal, como os outros, que brincavam na rua e iam a uma escola comum. Mas minha mãe não aceitava isso. Eu não podia brincar com as outras crianças; estudava em casa e era educado para ser o futuro herdeiro do império que meu pai deixou para mim.

Meu pai era um dos grandes acionistas da Hyundai Motors, e quando ele faleceu, eu tinha apenas cinco anos. Ele deixou todas as ações dele no meu nome, quase trinta por cento da empresa. Essas ações e o cargo que ele tinha eram o maior orgulho dele, mas seguir os passos dele nunca foi o que eu quis.

Eu não podia assumir as ações até completar 19 anos, então, até lá, Jun Seo (vulgo pai da Hina), um antigo amigo do meu pai e também grande acionista, fazia todas as movimentações necessárias. Foi assim que conheci Hina. Após todo esse apoio do pai dela, todos esperavam que ficássemos juntos para juntar nossas ações e ter o controle da empresa.

Eu me sentia pressionado? Nem imagina.

Enfim, com Domenic, eu podia ser quem eu queria ser. Eu o conheci enquanto vagava pela praça, ainda criança, fugindo da minha mãe.

Com ele, eu podia falar besteira, comer doces, jogar videogame, ser um garoto normal. Apesar da diferença de idade, ele foi meu amigo de verdade e me ensinou o que era liberdade através da dança. Foi a melhor coisa que ele poderia ter feito por mim; na dança, eu me encontrei, e foi a primeira coisa pela qual resolvi lutar.

Já tenho vinte e três anos e não assumi as ações. Em vez disso, estou estudando dança e adiando o máximo possível esse assunto da empresa. Minha mãe aceitou, desde que eu me aproximasse de Hina, o que fiz, mas as coisas saíram do meu controle. Não namoramos, já ficamos algumas vezes e só, mas isso só eu acho, porque ela pensa que sou propriedade dela, e sempre que falo em me afastar, ela faz algo... Da última vez, ela se cortou...

Explicar tudo isso para a Lua seria complicado. Não sei o que fazer para Hina me deixar em paz, muito menos para resolver essa questão das ações. Mais uma vez, me acovardei, e ainda falei merda para ela. Torcendo para conseguir consertar isso, vou para o treino na esperança de conversar com ela, mas o que ganho é tortura.

Assim que chego ao estúdio, a primeira coisa que vejo é uma galera enlouquecida e seus gritos agudos. E o motivo? Analua está dançando River com Taehyung, e, pelo visto, o papel dele na coreografia é ficar sentado em uma cadeira enquanto Analua faz todo o resto... em cima dele. Muito necessário, Lua... muito...

Na Dança do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora