Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Por favor me salve, me dê outra chance. Por favor me dê um remédio, uma melodia apenas. Uma memória que será deixado para mim. Se eu parar agora, se eu apenas desligar, tudo será mais confortável."
☀️🌛
#cuequinhadetigre
Todos esses anos longe da minha filha com certeza estão sendo compensados nesses quase dois meses que ela está comigo. E, aos poucos, uma verdade dolorosa se impõe sobre mim: eu não sei ser pai.
Cada dia ao lado dela é como se fosse um novo começo. Ela é uma garota intensa e expressiva, tão comunicativa quanto eu. Teimosa e alegre, mas por trás desse sorriso contagiante, sei que ela guarda muitos segredos. Faz amigos com uma facilidade surpreendente, e entre todos, é seu inseparável amigo Jin quem parece a entender melhor.
Sinto o peso de sua tristeza por não falar com a mãe. A mudança para um novo país não é fácil. E a nova paixão por Hoseok me traz um misto de alegria e preocupação, adoro o garoto, ele é como um filho para mim, mas conheço os problemas que ele enfrenta com a mãe, que jura que uma garota é a solução para todos os seus problemas. Essa é uma verdade que eu não posso compartilhar com Analua; isso é algo que Hoseok precisa esclarecer para ela. O atraso dele em fazê-lo resultou em longas noites maratonando "Jardim de Meteoros" e ouvindo as músicas do Bruno Mars com minha Borboleta de coração partido.
Tentei ajudar convidando Hobi para jantar em casa, mas, como todos sabem, as coisas não saíram como o esperado. Após o incidente na ponte, tenho certeza de que as coisas só pioraram. Eu gosto dele, mas confesso que se eu pudesse dar uns bons socos nele por ter feito minha Borboleta sofrer, daria. E ver ela doente dela por causa da chuva é um golpe ainda mais forte, se não fosse por Jin, que ficou aqui para consolar minha menina e cuidar dela, não sei como eu teria lidado.
Sou grato pelas amizades que ela fez, incluindo esse Taehyung, que se revelou um bom menino. Falando em Taehyung, ele deu uns bons socos no Hoseok — algo que eu queria fazer. Não entendi o que estava acontecendo quando ouvi os gritos desesperados de Lua e vi os garotos rolando no chão. Em um instante, ela correu para casa, e eu sabia que precisava de um tempo.
Enquanto isso, assumi a posição de adulto responsável e chamei a atenção dos meninos.
— O que vocês pensam que estão fazendo?? Ficaram malucos? — tentei soar sério, mas ver o estado dos dois me fazia querer rir.
— Me desculpa, eu vi a Lu chorando no chão e aquele idiota perto dela, eu perdi a cabeça! — disse Taehyung, com um olhar que misturava preocupação e culpa, tentando disfarçar o rasgado nas calças.
