descobertas

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Uma luz forte sobre meus olhos, vários tipos de lâminas em cima de uma espécie de mesa a minha direita, um pequeno buraco no teto por onde eu consigo ver o céu da noite. Acho que eu estou prestando atenção nisso para tentar fugir da dor da tortura e, da dor de saber que quem está me torturando, é a pessoa que eu costumava chamar de melhor amigo. Dizem que quando a gente está perto de morrer, a nossa vida passa pelos nossos olhos, mas eu só consigo me lembrar das últimas duas semanas, que foi quando tudo começou e, tudo isso por causa de uma pessoa.
  A duas semanas meu amigo Felipe disse que estava muito feliz porque o avô dele que ele não via a anos, iria visitá-lo. Quando a gente se encontrou na escola ele veio até mim me chamando de Mike, é um apelido que ele me deu, embora meu nome seja Caio. Ele me deu esse apelido quando a gente começou a jogar basquete, Mike é a abreviação de Michel, nesse caso Michel Jordan, um grande jogador de basquete — embora esse apelido seja mais por causa da minha aparência do que do meu talento.

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