XV. Talking In Bodies | @sugarhbottom | +18.

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TALKING IN BODIES | DRARRY VERSION.

Obra originalmente escrita por sugarhbottom.
Adaptação autorizada. Todos os créditos a autora! | CRÉDITOS

Harry Potter e Draco Malfoy dividem um dormitório no campus da universidade de Cambridge. Eles moram juntos há um ano e mantém um respeito mútuo, mas eles quase nunca se vêem por conta dos horários das aulas, e quando se vêem, eles trocam apenas algumas palavras educadas. Um dia, quando Draco está viajando, Harry veste uma calcinha, um moletom e uma meia na mera ilusão de ficar sozinho no dormitório. No entanto, Draco volta mais cedo de sua viagem, flagrando o garoto que, aos olhos da faculdade, é completamente hétero e macho alfa, vestido de uma forma... interessante. | SINOPSE

au | +18 | crossdresser | harry in panties | 6.3k de palavras.

Capítulo Único.

Harry Potter tem uma boa vida. Para um garoto que está saindo da fase perturbada da adolescência para entrar na vida complicada de adulto, ele está muito bem. Harry entrou na universidade de Cambridge depois de muito esforço para manter todas as notas altas. Trabalhou em um cinema vendendo pipoca (e surrupiando alguns Euros. Não seja dramático, o cliente pedia por dois sacos de pipoca, ele registrava apenas um e pegava o dinheiro do outro saco. Todo mundo sai ganhando. Roubar do sistema é aceitável!) durante três anos para conseguir juntar um dinheiro e alugar um dormitório no campus.

Sua mãe, Lily, pulou de alegria e chorou durante trinta minutos quando Harry finalmente recebeu a carta da universidade com os dizeres:

"Parabéns, Harry James Potter, você foi aceito na Universidade de Cambridge."

Grande momento.

Depois de três meses, Harry pisou na grama verde e espinhenta do Campus, segurando duas malas cheias de roupas e uma mãe chorosa que não o deixava andar. Depois de se despedir, o que não foi uma tarefa fácil, Harry encheu os pulmões de ar e andou até a recepção dos dormitórios. Ele recebeu uma chave com o número 28 cravado em um chaveiro de madeira e uma piscadela da garota de cabelo rosa sentada atrás do balcão. Harry entrou em um elevador pequeno e apertou o botão do terceiro andar, diretamente para o seu novo lar.

Harry se lembra de olhar atentamente para as portas cobertas por pôsteres de bandas e fotos divertidas enquanto andava pelo longo corredor. O dormitório 28 era a última porta, completamente lisa e sem nenhuma colagem interferindo a madeira marrom. Harry mordeu o lábio inferior enquanto uma onda de nervosismo borbulhava em sua pele, quando ele rodou a maçaneta com a mão trêmula e abriu a porta.

Harry não sabia o que esperar. Talvez um cômodo cheio de pessoas curtindo e bebendo em uma festa que seu colega de quarto estaria dando, como nos filmes, mas a única coisa que o recepcionou foi um cômodo limpo, paredes brancas recém pintadas, duas camas de solteiro com colchões finos sem colcha, uma janela solitária e um guarda roupa duvidosamente pequeno. Na parede esquerda havia uma porta que ninguém se importou em pintar. Foi ótimo.

Duas semanas depois, Harry já tinha seu lado do dormitório com algumas fotos dele com a família, produtos de higiene no banheiro e um lado do guarda roupa preenchido com suas roupas espremidas. No outro lado do quarto, a cama continuava solitária e vazia. Seu colega de quarto ainda não havia chego, mas Harry não se importou. Estava legal morando sozinho pela primeira vez.

A liberdade de Harry não durou mais do que dois dias. Em uma sexta feira às oito da manhã, Harry acordou com barulhos irritantes pelo quarto. Ele se lembra de xingar um pouco até que uma figura saiu de dentro do banheiro. Era um garoto que não usava nada além de uma toalha. Seu torso magro e branquinho estava coberto por tatuagens aleatórias que pareciam ter sido feitas na cadeia, pequenas gotículas de água escorriam de seu cabelo molhado, caindo sorrateiramente pelo peito e deslizando para algum lugar em baixo da toalha. O rosto do garoto era levemente salpicado por uma barba clara envolta de uma boca carnuda e rosada. Seus olhos eram de um azul tão lindo que poderiam ser descritos por qualquer poema ou coisa do tipo, a luz brilhava nos pequenos pontinhos verdes perto da pupila e a partir daquele momento, Harry percebeu que ele encarava de uma forma horripilante.

Skin To Skin | Drarry One-Shots¹Onde histórias criam vida. Descubra agora