The beautiful nanny of my brother

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O homem de cabelos negros e pele pálida bateu com a mão contra as grades, acordando o homem que estava ali dentro. Vincent se levantou, suspirando pesadamente e bocejando. Seu corpo doía pela cama dura, era seu primeiro dia dormindo ali, em uma prisão mesmo. Sua sorte era que sua cela estava consideravelmente vazia. Seu azar era que isso não duraria muito; sua solidão. Logo Vincent foi levado ao pátio, recebendo vários olhares dos diversos presidiários que tinham ali. Ele carregava sua bandeja de comida

— Se eu fosse você não ficaria pelos cantos, abusadores não costumam ter vida longa na cadeia, e não podemos fazer nada sobre isso — o guarda deu essa informação gratuita para ele, sorrindo cínico depois — Advogados duram muito menos.

O homem tentou ficar no centro, mas nenhuma das mesas o queria, o que fez ele acabar na mesa mais afastada de todas. Seu coração estava batendo com dificuldade, o medo corria por suas veias, ou eu só gosto de pensar assim. Na maneira resumida — a que foi contada nos noticiários — um dos líderes da cela a frente da de Vincent chegou nele e afirmou quais eram os piores crimes em suas concepções. Foi quando o primeiro soco a mão fechada foi executado, logo depois uma barra de ferro contra seu rosto de garoto mimado. Depois disso, os outros seis passaram a bater nele com todas as ferramentas disponível. Seu rosto já estava irreconhecível, uma última batida contra sua cabeça foi o suficiente para ele cair para trás e não resistir à fratura craniana

Gosto de pensar que ele sentiu a morte vindo, sentiu o medo que as mulheres sentiam ao serem anestesiadas por sua droga. Talvez esse seja o tipo de pensamento que me leve ao inferno, mas é inevitável e eu não me arrependo. Pensar que ele se agonizou e sentiu a "luz branca" o puxar para fora, isso me conforta.

Ele sofreu muito

Ou imagina-se assim. Bem, imaginação ou não, morto Vincent estava.

***

Sina acordou sentindo seu rosto doer, pelo tanto que ela havia chorado no dia anterior. Ela se levantou um pouco, se sentando na cama. Josh estava com os pés virado pro lado da cabeceira, enquanto Joalin estava deitada ao lado de Sina, com seus cabelos lindos de uma maneira que dava inveja. Sina se pós de pé com dificuldade, ela viu as diversas mensagens que estavam em seu celular de um número desconhecido. Desbloqueou o mesmo e assim que viu as mensagens entendeu quem era. A mãe da Heyoon.

Ela ignorou. Não estava com cabeça para lidar com ela. Sina se olhou no espelho, se encontrando desgastada. Como dito pela própria Sina; ela não reconhecia seus limites antes, mas ela sabia agora. Ela estava exausta. Não aguentava mais nada daquilo. Mesmo que naquele dia, conforme o planejado, Sina fosse falar com Heyoon e resolver o que tinha feito no dia anterior, ela ainda sentia um gosto horrível na boca ao se lembrar do rosto de Heyoon quando ela mentiu descaradamente em sua frente. Ela saiu do quarto e entrou no banheiro, onde ficou por quinze minutos e voltou

— Que horas são? — Joalin perguntou coçando seus olhos. Eles tinham ficado acordados até tarde da noite, na verdade nem viram quando dormiram. A primeira a pegar no sono foi a mais velha, Joalin foi a última. Josh rolou na cama até cair com suas costas no chão, sua sorte foi que o lençol estava ao redor de seu corpo

— Aouch — murmurrou com a expressão de dor. Joalin riu do irmão, jogando um travesseiro até chegar nele — Aí sua fedida! — gritou se levantando — Agora você me paga. — Joalin negou com a cabeça, se levantando e correndo do irmão, pulando sobre a cama e depois pulando no chão. Sina deu uma risada fraca quando ele puxou ela e derrubou no chão, iniciando uma briga infantil

— Chega. Vamo tomar café. — pediu Joalin, em trégua. Seu irmão gêmeo concordou, se levantando do chão e estendendo a mão para ela se levantar. Assim ela fez. Sina passou o dedo por entre seus fios de cabelos levemente bagunçados, Joalin deu uma risada nasal ao ver o estado da irmã, então andou até ela a abraçando — Vamos sua besta quadrada, vamos comer. — começou cantarolando