Four Years- l.s

10. The past&truth.

Hey folks!! 

Peço desculpas pela demora!! Mas até que não demorei que nem da última vez!! Estou aqui com um cap fresquinho pra vocês! Prestem atenção no recado abaixo!

⚠️⚠️⚠️⚠️

Aviso:esse capítulo possuí crises de ansiedade, menções a relacionamento abusivo, pensamentos suicidas e uso de bebidas alcoólicas. Se não se sentir bem lendo, por favor, me chame para que eu te explique todo o contexto do capítulo!  

Por favor, comentem!!

Espero que gostem!

Beijinhos!

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Era o dia em que Louis estava particularmente com medo, agoniado, e pensando se devia ir ou não, aliás, ele sabia que deveria ir, a questão era levar ou não Harry, ele realmente deveria levar o de olhos verdes? Será que o mais novo estava pronto para ouvir sobre todo o caos que era sua mente e sua vida?

— Lou? Está bem? — quem o chamou foi Kirsten, que desde que ele voltara para casa, passava várias noites ali, para garantir que ele ficasse bem e não tentasse fugir novamente, a loira tinha medo de que o que acontecera há quatro anos se repetisse, e dessa vez havia prometido que estaria por perto. Particularmente, Tomlinson não entendia aquela proteção toda com ele e nem toda a comoção, ele a amava, mas havia sido uma recaída e agora estava bem, e determinado. Embora entendesse a preocupação da amiga, não entendia a questão da super proteção.

— Estou... Ou acho que estou. — falou, incerto e percebeu a sobrancelha da melhor amiga se arqueando, ele teria de explicar e sabia disso. — Estou bem, mesmo. Só estou inseguro... Não sei se quero arrastar o Harry para esse caos que eu sou e o que causo na vida de todo mundo.

A voz do mais velho era baixa quando a frase saiu de sua boca, a loira lhe deu um tapa e ouviu um "Aí!" bem alto do rapaz que riu depois.

— Primeiro: Louis Tomlinson, você não causa caos nenhum na vida de ninguém, cala a boca. Segundo: você não está o arrastando para o caos, apenas está se abrindo para ele, como ele já se abriu para você. É justo, não acha?

Ele pareceu pensar antes de responder:

— É, é justo.

— Ótimo, agora termina aí e vamos trabalhar que de noite você tem consulta.

— Ok. E K? - a chamou, ganhando a atenção da loira. - Você pode parar de me tratar como uma criança e ir para o seu consultório, por favor?

— Você, vai a merda. - ela riu e fez que sim com a cabeça, depois disso, apenas deu um beijo em sua testa e saiu, iria ter um dia cheio de trabalho e a noite iria ver Sarah. - L, eu vou sair essa noite, fica tranquilo sozinho?

— Sim mamãe. - ele brincou e a loira saiu rindo, lhe dando o dedo médio.

Depois da conversa que teve com Kirsten, Louis se sentiu estranhamente mais calmo com tudo, era bom ter a amiga ali e ela ser psicóloga, mas parte dele ainda estava assustado, afinal, não sabia como o rapaz de olhos verdes lidaria com tudo aquilo e nem como ele mesmo lidaria em revirar todas aquelas lembranças do passado, mas sabia que precisava fazer, ele queria. E queria que Harry visse, precisava disso, principalmente porque sabia que precisava explicar o que havia acontecido para que ele ficasse daquela forma à algumas noites atrás, que ele pudesse dizer tudo e não ter uma barreira entre eles, independente do que fossem ter, ele realmente queria que Styles soubesse.

A noite chegou e com ela, Harry e a consulta. Ele já tinha tomado banho e usava uma calça jeans comum, seu moletom preto e os cabelos arrepiados como sempre, até porque, estavam crescendo. Já havia mexido no cabelo três vezes e as mãos não paravam quietas, logo Harry mandou uma mensagem avisando que estava ali e pedindo para que ele descesse, rapidamente desceu e encontrou Styles, se cumprimentaram com um selinho assim que entrou no carro e começaram a se dirigir para o consultório, Tomlinson estava assustadoramente quieto, o que fazia Styles ficar preocupado.