pecado da carne - (hange zoe x leitor(a)

prólogo

  Sempre pensei que talvez, fosse Judas o maior traidor da humanidade, que levaria minha pobre alma a cruz caso um dia, cruzasse com ele. Que meu destino inteiro estivesse traçado apesar das desavenças que viria a conhecer enquanto minha alma repousasse em meu corpo, que nunca em nenhum dia onde o sol reinasse todo soberano sob o céu azul, seria infeliz pois sempre teria Ele presente ao meu lado. O destino pode lhe pregar as maiores peças que já ouviu falar ou que viu, pode ser tanto seu amigo em vida como seu melhor guia para a morte tendo como principal ator não só eu mas como o tempo, céus como quis que ele tivesse sido mais justo comigo e que de maneira nenhuma se fizesse necessário escrever-te esta carta desejando que a tinta da caneta fosse meu sangue, pois merece cada gota dele. Pedirei a Deus e ao Diabo, mesmo que minha alma seja cometedora de pecados imperdoáveis e seu único destino seja a dor imortal que resta no pensamento falho daqueles que me orientam, que a permissão de levar-te comigo seja concebida e que poupe sua vida de tal sofrimento na terra ou qualquer reino celestial, que qualquer falha cometida por mim não te atinja e que nunca se esqueça do sabor de veneno e vinho apodrecido tinha em meus lábios, ou aonde sua boca alcançou. 

                                                                                                                                                         — de seu infortúnio 

 "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. — 1 Coríntios 13:4-7"

 Não, ele nunca havia sido justo ou bondoso o suficiente para mim, é seletivo e cruel, como aquele que escolhe que viverá ou morrerá de forma trágica em suas mãos. Talvez por não tê-lo consumido o pão e vinho suficiente.