2. [one shot] O admirador não correspondido

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© 2018

Postada também no SS e no Nyah Fanfiction

Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores, Rumiko Takahashi, Shogakukan e Sunrise. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.

Classificação: Livre
Personagens: Jaken, Kagome Higurashi, Kohaku, Rin, Sango, Sesshomaru, Shippou
Gêneros: Romance (Josei), Universo canon
Avisos: Heterossexualidade

Eu sempre amei as fanarts da Psychopomp, apesar que saber o nome delu artístico lembrei em romaji a pouco tempo. Os doujinshis curtos delu desse casal são fofos também, então essa fanart da capa da fic no caso me deu a ideia pra oneshot (assim como as outras que fiz de InuYasha na verdade). Rin está muito fabulosa (Sesshomaru também... mas isso é obvio, então...), é uma bishoujo, ele bishounen, pronto, feito.

© créditos a fanart: Psychopomp

Vocabulário
Taijima: Exterminador(ora) de youkais
Miko: Sacerdotisa
Gueta: sandálias de madeira tracionais
Kitsune: Raposa
Inu: Cachorro



O pobre camponês se apaixonou pela mulher que não poderia ser sua, mas era tolo demais para notar que a batalha já estava perdida, assim como os outros. Ela sempre foi uma jovem admirada por todos ali da vila e das vizinhas, até das mais distantes, tinha renome.

Rin era seu nome, formosa nos seus 20s.

Vivia com a senhora Kaede, a idosa sacerdotisa humilde, numa casinha próxima a um templo. Dormia no templo as vezes, tinha a liberdade de repousar onde fosse de seu gosto, de viver onde quisesse, ofertas exorbitantes para sair daquela aldeia e se tornar senhora de outros feudos, mas ela queria estar ali. Porque ali era sua casa e só havia um lugar, uma proposta, que a faria sair para constituir um novo lar.

E o pobre aldeão não sabia a grande desvantagem que estava, que a moça já tinha entregado seu amor a um jovem de aparência estonteante, de tirar o fôlego e acender uma paixão avassaladora em qualquer coração frio. Ou de dar calafrios, fazer o medo devorar a alma daqueles que por má sorte entraram em seu caminho e se tornaram seus inimigos.

Ela andava como princesa, entre todos os comuns ali, usando kimonos luxuosos, os enfeites de seu cabelo e a maquiagem que usava em dias especiais.

O camponês a viu passar e trocou olhares com a Rin que simpaticamente lhe sorriu. O deixou desorientado derrubando algumas frutas da barraca que estava escolhendo para comprar.

Ficou constrangido recebendo bronca da vendedora na frente da moça, mas logo viu que valeu a pena, pois pode ouvir seu doce riso. Um riso que parecia um delicado tocar de sinos. Ela cobria sua boca de lábios rosados e delicados com a longa manga de seu kimono turquesa.

O senhor mal reparou na figura pequena que a acompanhava e que a fazia rir, resmungando sobre como os humanos são desengonçados, sem condenação motora e que ela deveria não ser assim também. Seria de desagrado e vergonha para seu amo bonito.

O aldeão nem percebeu que era um pequeno youkai que falava a dama. A paixão o cegará a tal ponto.

Para conseguir mais informações sobre a jovem dama, percebeu que não era o único admirador, nem de longe, mas pelo menos conseguiu saber seu nome.

Escreveu-lhe uma carta e trêmulo não tinha coragem de entregar. Para sua sorte, passava por ali um jovem homem exterminador de youkais que o viu em frente à casa dela, e percebendo a situação: aquele camponês corado segurando um pequeno papel com as mãos trêmulas — soube do que se tratava.

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