Zam Zum Zum Zum - Chenji

Capítulo 14 - A Confissão

— Então, vou apresentar todo mundo que chegou para todos. Eu sou o Hendery, este daqui é o Mark, Jaemin, Yangyang,- Apresentou enquanto ia apontando para as respectivas pessoas que entravam no campo de visão de todos aos poucos e foi ouvido o som da porta da frente se fechar, chegando assim os últimos dois garotos.- o Renjun e ele é o Chenle.

— Chenle?!- Jeno, Jisung, Taeyong e Johnny perguntaram simultaneamente enquanto viam todos à sua volta ficarem extremamente confusos, menos Renjun e o próprio garoto, este último que estava com uma vontade tremenda de chorar e fugir dali a sete pés, porém seu corpo não correspondia ao que seu cérebro dizia e simplesmente ficou encarando todo mundo até seus olhos pararem nos únicos conhecidos que citaram seu nome; Jeno e Jisung.

Chenle rapidamente alternou o olhar até Renjun, este que simplesmente deu com os ombros enquanto balançava a cabeça negativamente num sinal de que não sabia de nada sobre ambos os garotos estarem ali ou sequer serem o irmão e primo de Taeyong que Mark e Hendery falavam. Agora o chinês percebera de onde conhecia aquele caminho e aquela casa, era a casa de Jeno e Jisung! Como não se lembrara?

— Chenle… É mesmo você?- Jeno perguntou com um brilho nos olhos e Chenle sabia o que aquele brilho dizia; Jeno estava emocionado. Assim como ele, o Lee não conseguia chorar facilmente, porém ainda conseguia chorar em determinados momentos e aquele parecia ser um deles.

— Eu…- E ali susteve a respiração por breves momentos enquanto olhava para todos os que estavam à sua volta. Chenle conhecia todos os que estavam ali?

— E eu jurando que ia ser um jantar normal…- Taeyong murmurou enquanto colocava a mão na frente da boca para não demonstrar tanto a sua surpresa, porém era escusado. Quem imaginaria que realmente seria Chenle o amigo que Hendery e Mark tanto falavam? E quem imaginaria que justo naquele dia o Zhong iria aparecer?

Jisung não conseguia encarar o dreamzen e desde que falou o nome dele abaixou a cabeça e ficou ali brincando com os dedos da sua própria mão, algo que parecia muito mais interessante do que confrontar todos os sentimentos que explodiam dentro dele naquele momento. Quando teve coragem, levantou a cabeça e encarou todos à sua volta até chegar em Chenle, este que olhava para si também e a única coisa que o Park foi capaz de fazer foi voltar a baixar a cabeça para não ter de o encarar.

— Hm…- Donghyuck pigarreou, chamando a atenção de todos os que ali estavam e se recompôs no sofá de três lugares.- Alguém pode explicar o que está acontecendo aqui? Desde quando eles os quatro conhecem Chenle e desde quando você conhece eles os quatro?- Perguntou totalmente confuso assim como os restantes cinco integrantes que não sabiam sobre nada do que estava acontecendo.

— Eu… Eu na verdade só conheço Jeno e Jisung… Eu não conheço nem o Johnny nem o Taeyong. Se conhecesse eu não estaria aqui…- Chenle constatou a última frase de forma baixa, abaixando também sua cabeça até ao tapete que estava no centro da sala e sentiu uma mão em suas costas o confortando, ao olhar para trás viu Renjun com um meio sorriso, um sorriso triste, um sorriso de desculpa, mas o de cabelos laranjas vivos sabia que ele não tinha culpa de nada.

— Quê? Gente, eu não tô entendendo nada. O Renjun sabe o que se está passando?- Desta vez fora Hendery a se pronunciar ao ver a cena e o Huang respirou fundo.

— Mais ou menos…- E seus olhos pararam em Jeno, este que sentia o coração doendo. Renjun não poderia ter culpa de nada, ele não sabia… Certo?- Eu desde início menti para todos vocês… Chenle não é realmente meu primo de segundo grau, meus pais nunca nem me ligaram para falar sobre algum primo e eu nunca nem soube da existência dele antes de Mark o encontrar naquela festa.- Voltou a suspirar alternando o olhar do grupo todo para só e simplesmente Chenle, perguntando com os olhos se poderia falar daquilo mais profundamente, recebendo uma resposta afirmativa.- Eu guardei um segredo de Chenle desde daquele dia, um segredo gigantesco que nem vocês imaginam. Talvez não imaginam porque não acreditem.- Renjun sorriu fraco junto de Chenle, sabendo o monte de perguntas e choque que viria por aí.