Up on the hills - Larry Stylinson

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Depois da pequena conversa com Harry, Louis ficou mais incentivado, logo suas costas não doíam tanto. Após a reunião da equipe os pilotos se direcionam para suas equipes. Tomlinson se trocou, vestindo o macação branco colado no corpo e o segundo macação, mais grosso, na cintura para baixo.

Seus olhos brilhavam pela adrenalina que sentia. Assim que tiram o pano que cobria o carro Louis o observa por alguns segundos. Uma das coisas mais bonitas que ele já viu, disso tinha certeza.

Toda a adrenalina acumulada no corpo começou a se movimentar conforme Louis passava o corpo para dentro do carro. Ele se ajeita ali e segura firme o volante.

Ele leva o carro até a pista, então saí do carro para que os mecânicos confiram tudo uma última vez. Pelo canto dos olhos ele observa Styles e seu chamativo macação vermelho. O garoto sorria para o público, acenando de vez em quando.

Por alguns segundos os dois pilotos se encaram firmemente. Os corações aceleravam e pediam por mais. Com tudo pronto, Louis entra no carro, ajusta o capacete e fecha os olhos. "É só fazer o que você sabe fazer."

Louis estava em segundo, depois de Hamilton. Dispensou um dos participantes da equipe que percistia em segurar o maldito guarda sol sob sua cabeça. Tomlinson queria sentir a pista, sentir o carro se ajustando em seu corpo, sentir o motor e seu coração de harmonizando enquanto ainda não liberavam a pista. O sol da Austrália tornava difícil ter uma boa visão, então quanto mais acostumado melhor. Vez ou outra ele fechava os olhos, lembrando da imagem de seu pai o levando para conhecer pistas antes das corridas.

" Essa curva é que define quem ganha, campeão. Preste atenção nela."

O homem sente um arrepio. Ele sentia falta de tudo isso, mas nada que fizesse o traria de volta. Respirando fundo enquanto tentava jogar os pensamentos de lado ele sente algo o tocando no ombro. 

— Sabia que você era meio esquisito, mas não ao ponto de fritar no sol às nove da manhã. — Hamilton ri com o amigo.

— Você sabe que eu tenho meus rituais.

— Boa sorte, cara.

— Digo o mesmo para você. — Hamilton entra no seu carro e logo os outros pilotos também. A primeira corrida é em Melbourne, na Austrália. Louis gostava dessa pista, estava animado estranhamente tranquilo.

As luzes do semáforo se tornaram vermelhas, amarelas e finalmente verdes. A corrida tinha se iniciado. Com um sorriso no rosto Louis acelera o carro, começam devagar esquentando esses pneus.

— Última checagem de som, check. — Gary, o diretor confere.

— Tudo certo, câmbio.

— Dia ensolarado, bom para um bom coquetel gelado e pratos frios, boa sorte na corrida! — Louis amava esse lado da fórmula 1, genuinamente feliz por dirigir uma máquina potente como a Mercedes e depois tomar algo refrescante.

A corrida tinha sido comprada, e Louis tinha aceitado dinheiro por manter sua boca fechada e seguir o plano, então não lutaria pelo primeiro lugar, não hoje. Segundo lugar então, isso se Hamilton não estiver disposto à lutar por ele.

Louis estava feliz, dirigia não para vencer e não pensava em nenhuma estratégia louca que Toto e Christopher poderiam ter tido. Dirigia pela arte da coisa. Suas curvas eram as mais bonitas, sem dúvida. Logo percebeu a aproximação de um carro.

— Ferrari vindo.

— Continuo queito e passivo? — Louis confirma uma última vez.

— Sim.