Andei distante.
Bem mais longe do que o Morro do Vento forte.
Meu corpo estava presente.
Minha mente não estava.
Estupidamente exagerada.
Enforcada pela minha própria mão.
Acabei te destruindo com facas recém afiadas que voaram da minha boca.
Agora te encontro ferido.
Sem esperanças.
A cura deverá chegar antes que eu mesma acabe amputando a casa em que resido em seu peito.
Tão pouco te escutei por esses dias.
Tão pouco entendi onde mais te doía.
Paciência é uma virtude que me falta.
Amor me transborda.
Mas por ti não consegui espelhar metade do que carrego no peito pelo que tu és.
Saiba querido, até o escritor mais tolo de São Paulo é capaz de amar-te até a lua só pela curva do seu sorriso.
Sinto o gosto do nosso fim em doses homeopáticas.
É amargo.
Não imagine que não te quero,
Apenas não sirvo para você.
-Eduarda Alves ( @prosanoapartamento_ )
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Vestígios dos versos que ficaram na Lua.
PoetryTemos a nossa bagagem trancada dentro do peito. A minha eu liberto com poemas.