"00h e um barulho terrível se faz presente na janela do meu quarto.
01:30 o barulho continuou e ainda mais forte.
Tic-tac.
O medo me assolava.
Cada centímetro do meu corpo era consumido por um sentimento violento, o qual me deixava inquieta.
O barulho persistiu por toda a madrugada.
02h.
Tic-tac.
03h30min.
Tic-tac.
04h45min.
05h30min.
Tic-tac.
Não consegui pregar os olhos com receio do desconhecido.
Minha imaginação fértil, teorizava várias possibilidades para o terrível som.
Às sete e meia da manhã tomei coragem, finalmente abri a janela e me deparei com o que me causou arrepios a noite toda: um galho! Sim, um galho! Pequeno feito um graveto!
Um galho tirou a minha noite de sono.
Ou talvez a minha falta de coragem tivesse feito isso por sí.
Meus fantasmas são apenas pequenos gravetos na madrugada."
-Eduarda Alves
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Vestígios dos versos que ficaram na Lua.
PoésieTemos a nossa bagagem trancada dentro do peito. A minha eu liberto com poemas.