Capítulo 1- Um vigilante na minha cola

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No momento me vejo mais uma vez caminhando pelas ruas do subúrbio de Gotham, minha cidade, que apesar do clima hostil, continua sendo meu lar. Mas que falta de educação a minha, nem me apresentei, eu sou Rachel Quinzel tenho 17 anos e moro no subúrbio da cidade de Gotham, que fica nos Estados Unidos, um centro bancário e financeiro internacional. Sou uma menina ruiva com cabelos longos e sardas, com olhos verdes e sorriso fácil, apesar da personalidade levemente fechada, sou bem receptiva com coisas e situações novas, também sou uma gênia em questão de eletrônica e posso me considerar mediana em lutas corporais, mas se necessário tenho uma mira de arrasar. Além de ter sido uma das vigilantes nessa cidade, mas desisti dessa "carreira" vamos dizer assim.

Sou a princesa da cidade, bem isso se deve pelos títulos dos meus pais, o Rei e a Rainha do crime, não me orgulho disso e tento que me esconder o máximo possível, afinal com pais que vivem constantemente presos a já causaram tanto horror e morte na cidade não é seguro para mim ficar me mostrando ao público. Por isso trabalho e moro na "beirada" da capital, não é o mais chique e mais carismático lugar, mas é o que posso fazer, e inclusive estou indo para o trabalho agora.

Trabalhar em um bar de estrutura precária e com chefe e clientes de origem duvidosa, não é a melhor coisa, mas pelo menos tenho uma forma de ganhar dinheiro, normalmente faço o turno da noite nesse local, que é onde estou agora, hoje o movimento está bem abaixo e só tem um cliente que parece que ainda não se decidiu, estava parada na frente do balcão penas esperando, quando escutei um grito do meu chefe:

"Já que está tão relaxada não vejo problema em descontar do seu salário, vá atender aquele cliente, aposto que já sabe o que pedir."

E esse é um dos motivos de eu não ser tão fã do trabalho, com um chefe machista e clientes machistas que não vêem problema em me prejudicar e inventar motivos para descontar do meu salário ou não dar gorjeta. De qualquer forma fui atender o homem sentado.

"Boa noite senhor, já escolheu o que vai pedir ?"

"Boa noite senhorita Quinzel, gostaria de um copo de uísque, e de tratar sobre um assunto deveras importante."

"Perdão senhor, mas como sabe meu nome ?"

Perguntei com todos os meus sentidos em alerta, foi quando o homem me olhou nos olhos e pude o reconhecer. Lembra quando eu falei que meus pais são os reis do crime ? Poise, para todo vilão se tem um super herói, e esse que está na minha frente é o inimigo de meu pai, o querido homem das trevas, ou como é conhecido pela cidade Batman, ele e seus protegidos que vivem pela cidade a noite, são os responsáveis por manter a cidade segura nas madrugadas, além de cuidarem da interceptação da comercialização de drogas, tráficos humanos, de tecnologia e por aí vai, além de protetor de Gotham, também é um dos bilionários mais cobiçados do mundo, porém voltando ao assunto, quando vi quem era, minha primeira reação foi travar o corpo, e perguntar:

"O que deseja aqui senhor Wayne ? Posso lhe garantir que estou andando na linha, a propósito posso garantir que sempre andei na linha."

"Sei muito bem disso, senhorita Quinzel, vim apenas oferecer uma conversa, e lhe fazer uma proposta."

"Que tipo de proposta ?"

Em vez de me responder, ele apenas me passou um cartão com seu telefone de contato, a partir daí entendi que o assunto era meus pais, ou algo relacionado a eles, e quando percebi que não iria ganhar nada questionando, apenas voltei para o balcão e pedi um copo de uísque para entregar. Depois que entreguei seu pedido ele foi embora sem proferir mais nenhuma palavra, e segui meu turno da noite em modo automático, apenas pensando se deveria ou não ligar para conversar.

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