⇢ ˗ˏˋ CAPÍTULO 02 ࿐ྂ

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ೃ⁀➷ Pov_ Obito

Vejo aquele homem colocar mais uma carta na mesa com uma expressão de vitória, logo abro um sorriso ao ver que ele já avia perdido mais uma partida. Não importa qual carta ele use, eu já ganhei

Assim que vejo ele co a sua penúltima carta na mesa, vejo ele me olhando com deboche, isso só me deixou mais animado, estava me segurando para não dá altas gargalhadas assim eu iria assutar a platéia. Assim que ele coloca a última carta na mesa fico calado olhando para sua carta. Minha reação causou aflito mas pessoas ao meu redor

-sera que ele perdeu?-perguntou um home desconhecido

-não, não é possível-diz outro homem, não com tanta certeza

Assim começo a ouvir muitos cochichos, mas tudo fica silencioso assim que eu pego minha última carta entre meu dois dedos, todos olham para a mesa onde estávamos jogando querendo ver qual carta eu estava usando, assim que coloco na mesa vejo aquele homem ficar com uma feição de desespero, não liguei muito para as pessoas que estava gritando, só conseguia olhar aquela pessoa em minha frete, era tão exitante ver a cara de alguém que acabou de perder mais uma aposta. Eu já sabia oque ele queria dizer, ele não tinha nenhum dinheiro nem para aposta e nem para pagar, isso era uma das minhas partes favoritas de apostar com pessoas aleatóriorias, era ver a pessoa passar vergonha ao dizer que não conseguiriam pagar

Aquele cara estava bêbado, dava para sentir o cheiro de longe, ele quem chegou em mim pedindo para apostar, ele tinha tanta certeza que iria ganhar, ele queria ganhar a aposta para beber mais, pois pelo oque eu ouvir ele avia gastado todo seu salário nas bebidas mais caras daquele lugar, e também já avia feito um adivida naquele bar, pois cabou o seu dinheiro e ele pediu para o dono liberar as bebidas pois depois iria pagar, mas o dono viu que depois de mais algumas horas ele não parava de beber descontroladamente, e foi aí que o dono disse para o barman parar de dar bebidas ao cara, e aí ele ficou bravo e veio até minha mesa onde eu tinha acabado de apostar, ele pediu para jogar comigo, jogamos várias vezes mas ele não parava de apostar e essa que nos jogamos foi a última partida

-e_eu -ele tentava falar algo mais não saia nada

-você não tem dinheiro?-falei simples colocando minhas costas no encosto da cadeira

-err...sim-ele abaixa sua cabeça

Me lavanto vendo quem estava em volta me dar espaço para passar, o barulho do meu salto não muito alto de ponta grossa era o único barulho naquele lugar, que antes barulhento e agora o puro silêncio habitava lá

Vou até o homem me inclino em sua frente, seguro seu queixo com minha mão esquerda, abro um pequeno sorriso e o faço olhar em meu olhos

-eu irei de dar um prazo de uma semana, ok?-ele nada responde só concorda com a cabeça-ótimo-digo me afastando do mesmo e andando até fora do local

Vejo meu motorista me olhando de longe e abrindo a porta do carro para eu entra, e assim faço, ele fecha a porta do carro e saímos daquele local.

Obito_off

◐◑◒◓

ೃ⁀➷ Pov_ Leon

Eu estava muito ferrado, eu saí de casa e eram 9:32 da manhã, eu estava dizendo que só iria pegar meu pagamento, e aqui estou eu sem dinheiro e com uma dívida de mais de 25 mil, só lembro das garrafas mais cara que eu comprei e bebi, vejo todos em minha volta cochichando, me lavanto e saio daquele local e vou para minha casa. O caminho não era muito longe, cheguei em casa em poucos minutos. Assim que abro a porta de casa vejo minha mulher deitada no sofá, com certeza ela ficou até agora me esperando

Olho para a pequena escada que leva para os dois únicos quartos naquela casa, logo vejo meu filho descendo as escadas com um cobertor nas mãos, assim que ele pisa no penúltimo degral ele olha para porta me vendo com cara de alívio, mas logo ele fecha a cara

-filho-digo mais ele me ignora completamente, ele vai até minha esposa e logo cobre a mesma, logo dando um leve beijo no topo de sua cabeça -Deidara, meu filho me escuta-

-não me chama de filho-ele diz com nojo do que eu avia falado-não pense que só porque você não chegou em casa batendo na minha mãe que eu vou deixar você me chama de filho-

- f-filho?-escuto minha esposa falar abrindo os olhos-ta tudo bem?-ele pergunta e vejo que ela ainda não avia me visto

- está tudo bem sim mãe-ele diz olhando para ela com um sorriso

-seu pai já chegou?-ela pergunta e Deidara fica em silêncio por alguns estantes

-mãe, por que você continua com ele? ele te machuca-Deidara diz se agachando na altura do sofá, passando a mão nos longos cabelos dourados de minha esposa

-meu filho...eu não tenho mais saída...eu não tenho para onde ir, eu pensei que conseguiria sair desse inferno depois que conseguir um emprego, mas não foi isso que aconteceu, eu não consigo mais sair-ela diz e vejo uma lágrima caindo de seu rosto isso me faz lembrar doque eu fiz, e logo me escoro na porta mas acabei fazendo barulho e vejo minha mulher se levantar rápido e se encolher no sofá, enquanto meu filho me olha se levantando

Mas logo me lembro da dívida que fiz, e eu vejo que e tudo culpa dos dois em minha frente, se eu não tivesse me casado com essa mulher eu não estaria vivendo este inferno que vivo hoje

ೃ⁀➷ Pov_ Deidara

Vejo meu pai se aproximar cada vez mais de mim, e, de minha mãe, eu sabia que ele iria querer bater nela, então quando ele estava vindo mais rápido peguei o abajur ao meu lado e bati em sua cabeça, vi minha mãe arregala os olhos, eu sei que ele não vai morre, só tá dismaiado e vai acordar daqui alguns minutos, infelizmente

-Vem mãe-digo estendo minha mão e sinto a mão quente dela segurar a minha, levo a gente para o meu quarto e tranco a porta- mãe deita e descansa, ele não vai acordar agora-sorrio para ela se sentir segura e logo sinto os braços dela me envolverem em um abraço

-meu filho, você é forte, não tenha o mesmo futuro que o meu, não deixe nenhum alfa te bater eu te bota para baixo-sinto algo quente pingar em mim, era minhas próprias lágrimas. Apenas aceno com a cabeça e ela se deita na minha cama assim caindo em um profundo sono

Eu sempre fui muito humilde, eu sempre me dediquei muito aos estudos e sempre dava acolho a minha mãe, eu nunca foi de falar muito na escola e por isso que não tenho amigos, sempre que chegava em casa via minha mãe fazer comida com algumas marcas nos braços, eu não entendia mas hoje entendo. Quando fiz 15 anos de idade me descobrir gay, mas só falei para minha mãe ela me abraçou e disse que iria ficar tudo bem e que nunca contaria ao meu pai, eu arrumei um emprego também quando tinha 16 anos para ajudar em casa e para ajuntar dinheiro para minha faculdade que hoje em dia já faço, eu nunca tive um família feliz mas eu era feliz com minha mãe, hoje em dia eu tenho 22 anos de idade e estou na faculdade, eu quero ter um futuro e dar uma vida digna para minha mãe

Ouço passos de alguém subindo as escadas de madeira, e vejo por debaixo da porta uma sirueta, ele tenta abrir a porta girando a masaneta, mas falha, ele começa a dar socos na porta, mas não iria adiantar de nada, ainda bem que minha mãe tem sono pesado. Vejo que ele foi para seu quarto e logo me deito ao lado de minha mãe assim acabo adormecendo

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