Daddy •|| Tobi•Dei ||•

⇢ ˗ˏˋ CAPÍTULO 103 ࿐ྂ

Pov narradora

Deidara estava tentando entender a situação, ele estava muito perdido

Primeiro ele não fazia ideia de quem era aqueles caras que estavam na sala, logo depois uma Deusa que estava "morta" a anos revive

-pera-disse Deidara trazendo toda a atenção para si-eu não tô entendendo nada-disse ele olhando para todos naquela sala

-o que você não está entendendo?-pergunto Hashirama olhando para o loiro

-tudo, eu não faço a mínima ideia de quem são esses dois-disse ele apontando para Idra e Ashura

-bo--

Hashirama iria responder Deidara, isso se Obito não disse o cortado

-você não me disse que Izuna avia lê contado toda a história?-perguntou Obito olhando par Deidara

-sim, mas eu não me lembro dele ter mencionado eles dois

-Izuna, não contou a história real?-perguntou Obito olhando sério para seu irmão

-eu contei, mas eu também não me lembro deles estarem na história da senhorita kaguya-disse Izuna

-claro que estavam, eu não já tem contei diversas vezes essa história?

-claro que já, é eu contei exatamente assim para Deidara

-não é oque tá parecendo

-já chega vocês dois-disse kaguya enterropendo a discussão-foi culpa minha

-como assim?-perguntou Madara Olhando para a mulher

-eu fiz vocês creditarem em diversas versões de minha vida-disse ela olhando para baixo envergonhada

-mas, como? Por quê?-perguntou Hashirama olhando para a mais velha

-eu fiz cada um acreditar em histórias diferentes, histórias onde cada um poderia acreditar, e não poderia ter motivos para ir atrás de meu passado

-mas por quê?-perguntou Obito

-porque não sou uma boa Deusa-disse ela levantando seu rosto-fiz coisas que me arrependo, e que me envergonho

-mas o que a senhorita fez?-perguntou Madara

-meu poder subiu para a minha cabeça, eu sempre foi uma Deusa, foi criada pelo ódio, mas nunca pensei que isso pudesse me afetar. Quando percebi o tamanho do poder que tinha em minhas mãos, eu não pude me controlar. Agora vocês vão ouvir minha verdadeira história

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A mulher deitada em uma pedra gritava, a única iluminação naquela caverna era a da lua, seus olhos saiam lágrimas, sua vagina estava se esticando cada vez mais para o bebê sair

-está quase-disse a mulher de cabelos brancos, enquanto puxava a criança-meus parabéns, e uma menina-disse ela dando a criança para a mãe

O bebê chorava, como qualquer outra criança, a mãe por sua vez chorava enquanto olhava para sua filha, muitos poderiam dizer que eram lágrimas de felicidade, mas posso dizer que estão completamente enganados

-por que tive que tela?-perguntou a mãe olhando para sua irmã, essa que estava com suas mãos sujas de sangue da irmã

-por favor, não fale assim-pediu a mais velha

-você não sabe de nada, ela destruiu minha vida, estragou meus sonhos

-eu sei, mas, por favor se acalme-não era fácil para a mulher ver sua irmã de 12 anos chorando

Káyrra, uma garota de 12 anos que foi abusada sexualmente por seu tio, teve que ser obrigada a ter a criança

-eu não mereço isso-disse ela chorando

Kaguya teve sua criação rígida, com poucos anos de vida teve que virar rainha, pois sua mãe avia se suicidado

Com poucos anos de vida teve que receber muitas obrigações, como rainha, seu dever era proteger seu povo, mas com o tempo começou a ficar difícil, eles exigiam muito dela, mesmo ela sendo tão nova

Quando ela finalmente avia completado seus 18 foi levada para uma sala em seu castelo, lá a amarram em uma cadeira e começaram o ritual

No seu ponto de vista as pessoas aviam enlouquecido, todas a chamavam de escolhida, sempre dizendo que ela era a Deusa dos clãs perdidos

Ela se encontrava chorando, seus olhos estavam completamente brancos, ela não conseguia enxergar nada, derrepente uma dor absurda começou em sua cabeça, era como se alguém estivesse abrindo um buraco em sua testa

Ela gritava de dor, sua testa sangrava, assim como seus olhos, suas unhas arranhavam a cadeira para poder amenizar a dor

Com tamanha dor ela desmaiou, seus corpo foi levado para seu quarto, e lá ela adormeceu por quase duas semanas

Quando acordou já se sentia melhor, seus olhos já estavam normais, mas algo não parecia certo

Ela se levantou de sua cama e foi em direção ao espelho, um grito alto foi ecoando por todo quarto. Sua testa tinha um olho, ele era vermelho, e estava se mechendo, sua cabeça tinha dois chifres brancos e suas unhas curtas agora estavam longas e pontiagudas

Ela se agachou no chão e começou a chorar, ela não gostava de sua aparência, ela não poderia sair mais do castelo naquele estado

Mas isso durou pouco, com o tempo foi aprendendo mais sobre seus poderes, sobre o clã Uchiha e o clã Senju

Ambos clãs foram apagados da história, foram completamente esquecidos, pois não existia mais nenhum membro vivo

Mas kaguya iria comprir com seu legado, ela passou anos estudando, e quando finalmente avia aperfeiçoado seus poderes, ela deu a vida para Ashura e Idra, assim trazendo ambos clãs de volta

Mas isso também não durou muito, o clã Uchiha e o clã Senju não se davam bem, todos só queriam guerra e matança é, foi aí que Kaguya se lembrou o do porque ambos clãs foram apagados

Eles mesmos se mataram, com tantas guerras, passando de geração em geração. Mas ela não iria ceder a isso

Ela conseguiu deixar ambos clãs em paz por um longo tempo, mas ela não parou, ela queria saber mais sobre o poder em suas mãos

Ela não ligou para a maldição do ódio, seu poder foi subindo para a cabeça, todos os seus feitos iriam ficar marcados na história, cada passo, cada vitória, cada perda

Isso tudo até ela se apaixonar, seus olhos sem vida agora estava brilhantes, o jeito que seu coração batia fortemente, suas bochechas coradas, sua barriga dando diversos nós, uma felicidade incondicional

Era seu primeiro amor, ela nunca sentiu algo assim antes, nunca recebou também

O casamento foi perfeito, todos aplaudiam os novos noivos, kaguya até chorou de emoção

Estava tudo perfeito, nenhuma guerra, sem preocupações, com o amor de sua vida ao seu lado, seu reinado estava sendo um mar de rosas

Isso até ele se transforma em um mar de sangue

Ela não podia acreditar no que estava vendo, um mar de copos de frente para seu castelo, ela andava pela rua branca e pisava em diversos cadáveres

Talvez ela não estivesse cuidando muito bem de seus
"Filhos". Seus olhos se encheram de água, ela só conseguia chorar enquanto olhava para as crianças mortas

-esse mundo... Ele, ele é muito cruel...-disse kaguya chorando enquanto apertava fortemente seu peito

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Até o próximo capítulo