CHAPTER THREE.

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— Promete que vai ficar bem? — Cecília diz chorando

— Eu prometo Cecília, vou ficar bem — Digo a ela entrando no portão de embarque

E aqui foi onde paramos. Depois de três dias arrumando tudo pra viagem finalmente chegou o dia de eu realmente sair de St. Luis. Fui uma correria para arrumar tudo, e nem eu sabia o tanto de coisas que eu tinha, mas no fim consegui uma casa boa e grande, e também consegui tranferir trabalho para o hospital municipal de lá.

Depois de despachar as malas entrei no avião e peguei dois acentos vazios me sentando no lado da janela. E horas depois finalmente cheguei em New Orleans olhando a cidade de cima vendo que os comerciais estavam certos, a cidade é linda de noite, um verdadeiro show de luzes.

Pousamos no aeroporto e eu desci do avião, peguei minhas malas e sai do meio da muvuca do aeroporto indo até um táxi.

— Boa noite Senhor, vou para o quartel francês na rua bourbon, em um restaurante chamado Rosseau — Digo a ele já falando em francês, ele vem até mim e pega duas malas minhas as carregando para o porta-malas e eu o sigo com as outras duas de mão.

Entramos no carro e enquanto ele dirigia eu via a bela cidade de noite, luzes acesas, pessoas andando na rua, música alta e muita festa. Chegamos em frente a um restaurante e eu li a placa vendo que era o Rosseau. O homem tirou minhas malas do Porta-malas e me entregou, dei o dinheiro a ele e comecei a carregar minha malas até o local indicado pelo vendedor. Ele falou que a casa ficava perto de um restaurante chamado Rosseau. Virei uma esquina e vi uma casa solitária, a mesma da foto que vi no site.

É uma casa grande não sei o que vou fazer sozinha nela. Coloco uma roupa melhor e saio para ir aos pontos turísticos com uma mulher chamada Sabine.

— Bem vindos a New Orleans, eu sou a Sabine a guia turística de vocês hoje — Diz a mulher negra com cabelos cacheados e muito bonita — Aqui onde estamos é o crescente coração da cidade, o quartel francês, jazz, Jambalaya, romance e poesia — Diz ela enquanto uma música animada de jazz tocava ao fundo — Sem falar nas coisas que aparecem durante a noite — Disse com um ar misterioso me fazendo rir assim como os outros turistas — Monstros que se alimentam de sangue humano, e minha parte favorita, as bruxas — Franzo o cenho quando paramos em frente a uma loja — aqui é a loja de voodoo jardim cinza, entrem e peçam um feitiço — Ela diz e eu olho a loja desviando meu olhar para a mulher que me encarava.

Sorrio para ela fazendo uma anotação mental para voltar aqui depois, essa coisa toda de bruxas é interessante. Entro na loja para ela não, sei lá, pensar que sou alguma louca ou algo do tipo. Mas mesmo assim não pude deixar de escutar uma parte da conversa onde ela fala com um homem de terno sobre vampiros. Essa mulher é louca e isso é bobagem, mas queria ver até onde isso ia dar, então resolvi segui-los.

Vou atrás deles escondida e eles vão até a parte de trás da loja de voodoo em uma rua meio deserta a não ser por uma mulher morta no meio da rua com algumas pessoas em volta, o que me faz tampar a boca em choque com a cena.

— Isso é o que acontece quando uma bruxa é pega fazendo magia aqui — Diz Sabine e eu arregalo os olhos, como assim bruxa essa mulher tá louca?

— Pega fazendo magia? Mas não é isso que bruxas fazem por natureza? — diz o homem de terno

— Não sob o comando do novo rei, agora ele controla a cidade, e as bruxas — Disse a mesma novamente me fazendo questionar por não saber quem é esse tal rei, como poderia também, acabei de chegar — O corpo não descansa enquanto não for consagrado e enterrado no cemitério

— Por favor me diga que meu irmão Nicklaus não tem nada haver com isso — disse o homem de terno mas antes que Sabine o respondesse se ouviu assobios e gargalhadas

— Se quer saber quem matou Jane-Ane, está prestes a descobrir — Sabine Falou rapidamente e várias pessoas começaram a aparecer de todos os cantos, pulando de telhados altos e aparecendo do nada o que era impossível — Vai ver o vampiro Marcel em ação

— O vampiro Marcel? — Disse ele e eu continuei os olhando incrédula, não acredito que vim morar em uma cidade cheia de pessoas malucas, deveria ter escutado Cecília. E que coisa é essa de vampiros e bruxas?

— As coisas mudaram muito desde que foram embora, mas agora estou pedindo, se esconda, se Marcel saber que as bruxas atraíram outro vampiro original o meu povo será morto — Sabine disse aflita, muitas perguntas rodavam minha mente, como aquelas pessoas apareceram assim? porque aquela mulher estava morta no meio da rua?

O homem de terno de repente em um pulo foi parar na sacada de uma casa qualquer. No grupo ao redor da menina morta, um deles, vampiro como Sabine denominou, começou a falar o porquê de ter matado a menina, e que aquilo servia de aviso para as bruxas que fizessem magia sem permissão, seriam mortas. Então ele falou também sobre um homem ou melhor híbrido, Nicklaus Mikaelson, nada daquilo fazia sentido.

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