Capítulo 8- Michael Hanson

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*Narrado por S/N*

Eu estava em choque

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Eu estava em choque. Como?... Por que? Por que ele me mandaria uma localização assim do nada??

S/N: Ok... Isso, Isso é na casa do Michael? Deve ser uma armadilha. Não. Com certeza é uma armadilha.

Pensei nas palavras do Jake. Eu não quero pedir ajuda a ele. Mas... Eu deveria? Ainda estou brava com ele. Pensar nele agora me irrita. E também, o que ele me diria? Que é perigoso! Me pediria para abandonar o meu irmão!
Esse Hacker de merda. Não sei se posso confiar nele. Eu não sei se confio... Ele ainda é importante. Sempre será. Mas agora, tudo que importa, é meu irmão. E eu não ligo de que seja uma armadilha. Eu preciso do meu irmão!

S/N: Droga! Isso está me enlouquecendo!

O endereço no mapa brilhava aos meus olhos. E se... E se eu fosse bem rapidinho? E se o Cobby estiver lá? E se eu puder salvar meu irmão?

Essas perguntas, essa sensação... Eu me sentia tão impotente e ao mesmo tempo tão motivada. Eu preciso ir até eles! É, é isso que vou fazer. Cobby, me espere.

Peguei uma pequena mochila. Nela, coloquei uma corda e uma lanterna. Estava quase saindo quando olhei para a estante. Vi um canivete. Era do meu pai. Com certeza vai ser útil.

A Casa dos Hanson fica nos limites de Duskwood. Vou ter que pedir um Uber ou um Táxi.

Levei uns 5 minutos para conseguir sair de casa. Conforme íamos nos aproximando meus batimentos iam acelerando. Eu estava com medo. Muito medo... Mas eu farei de tudo pelo meu irmão. Eu não posso deixar ele sozinho! Não de novo.

Estávamos chegando. Daqui eu já podia ver a grande floresta. Os corvos pareciam estar gritando. Estavam voando em círculos sobre uma área. De alguma forma,eles não me assustavam.

Levei um susto quando o carro deu um grande pulo. Senti minha respiração parar. Era como se eu tivesse me esquecido de como se respirava. Abri a porta do carro enquanto lutava para tentar puxar algum ar. Quando saí, minha respiração voltou ao normal. O ar era meio gelado apesar do sol quente. Estávamos um pouco acima da floresta. Pela estrada, tinham muitas penas de corvos espalhadas.

S/N: O que aconteceu?

Motorista: Que droga. O pneu furou quando passamos por aquele buraco.

S/N: Argh que merda! Por que está tudo dando errado hoje?!

Motorista: Se a senhorita quiser eu posso pedir para alguém terminar sua corrida e

S/N: Não. Obrigada, mas isso vai demorar muito e eu não tenho esse tempo.

Motorista: Mas, senhora, você vai a pé? O Caminho é longo demais se você for a pé.

S/N: Eu não me importo. Não posso esperar. Aqui está o seu dinheiro.

O canto dos corvosOnde histórias criam vida. Descubra agora