Capítulo 4: Como Tu és Feral

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O veneno da veela ainda a estava afetando foi o primeiro pensamento coerente que Hermione teve quando parou de engasgar com o banheiro. 

Ela afundou no chão, seu estômago ainda embrulhando enquanto ela agarrava a porcelana fria. Seu estômago se revirou novamente e ela vomitou. Ela estava vagamente ciente de que Draco a seguiu até o banheiro e estava segurando seu cabelo para trás para ela. 

Suas mãos desapareceram quando ela se sentou sobre os calcanhares e se levantou, virando-se para a pia para lavar a boca apressadamente. 

— Podemos terminar a conversa mais tarde —, disse ela, respirando pesadamente sobre a pia. 

Não que ela quisesse entrar em maiores detalhes sobre isso, mas ela duvidava que Draco estivesse preparado para mudar de assunto. Ele estava querendo que ela descobrisse. Ele provavelmente estava propondo constantemente do jeito que ele tinha feito na esperança de que se pudesse contá-la sobre os segredos de sua família, ela encontraria uma maneira de quebrá-los para ele. 

Ela molhou os lábios. — Eu acho que a mordida ainda está fazendo algo em mim. Eu preciso ir para o St. Mungo's. Podemos - discutir mais os encantos depois disso. Tudo bem?

Houve um silêncio que foi quebrado após um minuto por um som de batidas sincopadas. Os dedos de Draco tamborilavam no batente da porta enquanto observava Hermione com os olhos semicerrados. Ela escovou os dentes e tentou pentear o cabelo em uma aparência de submissão. 

— Granger, — ele disse enquanto ela guardava a escova de dente, — há - há uma outra coisa que eu preciso dizer a você, agora que posso...

— O que é? — Hermione passou por ele, tirando apressadamente roupas limpas de sua cômoda. Ela puxou um sutiã e apertou-o, percebendo distraidamente que estava literalmente coberta de marcas de mordidas. Ela esfregou o corte curado em seu ombro; não parecia irritado, mas claramente algo ainda estava errado. 

Seu estômago parecia um nó e seu nariz tão sensível que era como se um cheiro inesperado fosse mandá-la para o banheiro novamente.

Ela era uma idiota, tão preocupada em proteger sua carreira política que tinha sido irresponsável do ponto de vista médico. Ela deveria ter insistido em ir direto para o St. Mungos. Com asas ou não.

— A magia veela é incomum quando comparada a outros seres mágicos —, ela ouviu Draco dizer distraidamente.

— Mmm —, disse ela enquanto remexia em sua gaveta por uma calcinha sensata. 

Graciosamente, ela esperava que ela não fosse questionada quando ela foi sexualmente ativa pela última vez. Se ela tivesse que admitir que depois de ser atacada por um veela ela foi para casa e fez sexo, ela iria morrer de vergonha.

— Quando o Veela se casa com o povo bruxo, — Draco estava tagarelando continuamente, — A magia do Veela só se manifesta em descendentes femininos. Se eles têm filhos homens, os filhos são portadores do gene mágico, mas a magia Veela está predominantemente adormecida. Não vai ressurgir até que uma mulher nasça.

Calcinhas pretas pareceriam conservadoras ou sugestivas? 

Hermione supôs que ela poderia usar branco, mas ela não queria parecer pudica também, especialmente se ela tivesse que admitir que fez sexo na última meia hora. 

Não que os Curandeiros necessariamente veriam sua calcinha, agora que ela pensava sobre isso. Preto seria ótimo. 

Ela as vestiu e percebeu que Draco ainda estava falando enquanto ela colocava uma calça comprida. 

— ...o que é interessante é que, quando carregada por homens, a magia Veela não se dilui, permanece indefinidamente na linha de sangue, semelhante à forma como uma maldição pode ser carregada até que o gênero-alvo nasça.

A Thing With[out] Feathers | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora