Minha paz

Prólogo

" Minha mãe quem dizia,
   Não existe herói
   Te crei rainha..."

Minha mãe tava comigo até meus 14 anos, não foi muito, mas foi u suficiente pra eu aprender pra caralho com a mulher foda que ela era. Minha mãe morreu de câncer, tentamos de tudo, mas quando descobrimos já era muito tarde. Ela me ensinou muito e na época eu não soube o que fazer com esses ensinamentos, mas depois de uns anos, as peças se encaixaram e eu devo tudo a ela por ser hoje, quem eu sou.

Allana Medeiros Krow, mulher forte, batalhadora, corajosa, poderosa e uma puta de uma gostosa.

Sofri muito pra ta aqui hoje, mas minha vida vai mudar muito a partir de agora.

Italia
12 de janeiro de 2020

Hoje o dia ta sendo cheio, tenho que resolver carregamentos, treinamento de novos soldados, e ainda tenho que planejar minha mudança e de algumas pessoas aqui da máfia.

Depois de meses planejando una forma de conseguir conquistar a máfia brasileira, que além de me dar mais poder, favorece a favela do meu pai na qual eu não piso desde o dia 28 de junho de 2014. Pois é meus amigos, muito tempo... Apesar de ainda manter contato com meu pai e meu irmão, não é a mesma coisa. Eu moro aqui ja Italia, meu pai no Brasil e meu irmão em Nova York, então é meio difícil.

Ninguém tem ideia de que estou me mudando por tempo indeterminado para o Brasil, vai ser uma surpresinha. Soube que vai haver reunião dos chefes dos morros de lá e meu irmão vai ta lá também, dois coelhos com uma cajadada só.

Chamo o Marcus e a Lilian pra sala para que possamos acertar os detalhes finais da viajem.

Batem na porta

A: entra- me surpreendo por eles baterem até porque eles ja chegam fazendo zuada.

M: eai chefinha o que temos pra hoje? - pergunta com aquele bom humor de semre, eu ein onde já se viu alguém sempre de bom humor? Pois é, esse capeta ta sempre sorrindo pro vento.

L: oi linda - já lilian é mais séria, fechada e calma.

A: Beleza vamo direto ao ponto, vamos pro Brasil em uma semana por tempo indeterminado, pra conquistar a máfia como vocês ja sabiam, como disse quero os dois comigo, vou deixar alguém de confiança aqui me atualizando de tudo. Inicialmente vamos ficar num hotel porque minha família não sabe que estou voltando.

A: Haverá uma reunião com os comandos dos morros e a facção. Meu pai e meu irmão vão está la e provavelmente não vão me reconhecer, porque parei de ligar. - Falo tudo certinho - Alguma dúvida?

M e L: sim senhora.

A: Ótimo, estão dispensados assim que comprarem as passagens dos vapores, e reservarem o hotel. Além de darem um jeito de transferir 40 milhões pra contas no Brasil e colocar as 22:30 todos os carros e motos que querem levar lá. Certo?

M: Beleza, fico com os armamentos e os carros. Viúva negra, pofe ficar com as passagens/ hotel e o dinheiro?

L: Sim, de boa. Mais alguma coisa Joker?

A: Não, obrigada. Receberam pelos seus serviços, os vapores receberão 8 mil por semana em dollar e terão alimentação paga por mim. Até amanhã.

Terminei todos os meus serviços, passei a lista de motos e carros pro Marcus.

Cheguei em casa morta, ia direto pra cama, mas Marta fez lasanha de frango com requeijão e porra não tem como não se esbaldar.

Marta: Oi minha filha, como foi seu dia? Parece tá muito cansada. - Falou cuidadosa e carinhosa como sempre. - Fiz sua lasanha preferida e ainda fiz mousse de maracujá.

A: Oo mãe a senhora é perfeita muito obrigada tá?

Sentamos pra comer e aproveitei pra perguntar se ela queria ir pro Brasil conosco.

A: Mãezinha tenho missão no Brasil, não tenho data de volta e queria muito que a senhora fosse com a gente. Mas se não quiser ta tudo bem.

Marta: Ficaremos onde?

A: Passaremos um tempo num hotel e depois pretendo conseguir uma casa la no Alemão é mais seguro pra nós. Iremos em uma semana.

Marta: Não vou abandonar minha bambina.

Fiquei feliz. Jantamos conversando sobre a vida. Marta é a governanta da casa, mas eu só tinha 14 anos quando cheguei aqui e ela foi minha maior referência pra tudo, ela quem sempre esteve ao meu lado e mesmo eu amando minha mãe, marta é como uma então chamo ela assim.

1 semana depois...
Hora da decolagem

XXX: Sentem em seus assentos e afivelem os cintos, em alguns minutos decolaremos.

No avião estava eu, Marta, Marcus e Lilian. Não sei se digo que voltarei pra casa porque casa é onde nos sentimos seguros e amados, meu pai sempre foi um amor comigo, mas depois daquele dia, eu  nunca mais me senti segura... Venho me perguntando, o que será que o futuro me reserva?

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Desde já agradeço a todos que estão lendo e dando um voto de confiança pra mim. Peço que comentem e votem muito, isso pode parecer besta mas é algo muito importante pra mim. 

 All Love, miraculinha