Então querida, me diga onde está o seu amor
Desperdice o dia e passe a noite
Debaixo do nascer do sol
Me mostre onde está o seu amor– Love lies, Normani feat. Khalid
Entro em casa animada e subo as escadas correndo para o quarto da minha mãe no final do corredor, sei que ela chegou do trabalho por conta do horário. Sem nem ao menos bater, abro a porta e a vejo deitada na cama. Seus óculos no final do nariz e seu coque no alto da cabeça mostra o quão concentrada está em seu livro.
Ela me olha com a testa franzida em confusão, mas assim que vê a minha animação da um sorriso de lado ainda sem entender, põe seu livro ao seu lado na cama e abre um lindo sorriso.
— Se continuar pulando desse jeito vai abrir um buraco no chão – diz sorrindo e se ajeita melhor na cama se sentando.
Peço desculpas e me sento ao seu lado com as costas encostada na cabeceira da cama.
— O primeiro dia foi tão legal assim? – me pergunta com atenção.
— Mais ou menos... – faço pouco caso – você não sabe! – solto e dou um risinho tentando me conter.
— Não sei querida, me conta – fala mais animada.
— Um garoto me convidou para um encontro! – quase grito diferente da minha mãe que solta um grito e fica de joelhos na cama tirando os óculos prestando atenção em tudo o que eu falo.
— Como aconteceu? – pergunta – logo no primeiro dia? – a cada pergunta dela era um pulinho diferente.
— Se continuar desse jeito vai quebrar a cama – repito a sua fala anterior e ela faz uma cara brava me arrancando um risinho.
— Vou te dar um tapa, garota. Fala logo – sua voz saiu com um tom raivoso, mas não me abalei.
— Eu não sei como aconteceu mamãe, ele primeiro me deu uma cantada horrível e no final da aula ele me pediu para sair com ele – Conto a ela e ela me olha sorrindo com admiração – e aceitei, porém depois fiquei com medo.
— Por que? – e meu olhar já responde sua pergunta.
Quando eu tinha 15 anos me apaixonei perdidamente por um cara, Zion é o seu nome. Ele era incrível me tratava como uma princesa, meus pais o amavam, até que sentimos vontade de ter relações sexuais, mesmo com vontade me sentia insegura, então achamos outros meios de nos satisfazer sem penetração, e era bom, até que virou obrigação, ele me obrigava a fazer coisas que na hora e no dia eu não estava a fim. Já me deixou em momentos desconfortáveis diversas vezes.
Eu já não sentia prazer mais. Estava sendo algo costumeiro. Eu o evitava, corria dele como diabo corria da cruz, fiquei mais do que já era focada nos meus estudos, eu não conseguia terminar, eu gostava muito dele, então resolvi me entregar, talvez assim eu voltasse a sentir prazer.
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Reza sincera
FanficMelinda Donovan foi escolhida para entrar em um grupo de mafiosos universitários completamente inteligentes, tirando sua inocência e a obrigando a largar sua bondade, após se ver sem saída, quando os pais declaram falência. Ela se sente obrigada a s...