Por quê?

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Voltei para minha sala intrigado com aquilo

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Voltei para minha sala intrigado com aquilo. Como assim não pode ativar no meio da transa? Estava inquieto e a única pessoa que me responderia de forma sincera, séria ele, o meu irmão emocionado.

Terminei meu trabalho, fui até Hashirama, agradecendo mentalmente por não ver Madara em sua sala.

— Licença. — Fechei a porta e virei em direção ao meu irmão, que já me encarava com uma cara estranha.

— Algum problema? — Hashirama me deu um sorriso esquisito.

— Não, apenas uma dúvida. — Caminhei pela sala e parei em frente a sua mesa.

— Você com dúvida, essa é nova. — Ele sorriu para mim e fiquei envergonhado com aquilo, era um sorriso mais estranho que o outro. Sem contar no cheiro que aquele local estava.

— O que vou lhe falar não pode ser nunca discutido com o Madara, ok? —Ignorei tudo e fui direito ao ponto.

— Certo. — Ele deu um leve gemida e aquilo ficou ainda mais estranho.

— O que significa quando o sharingan de alguém se ativa no meio de uma transa? — Ignorei mais uma vez e me foquei no meu objetivo.

— Como assim? — Ele fez uma feição séria e levou a mão a parte debaixo da mesa.

— Madara ficou bravo com a possibilidade de Akemi ter ativado os sharingans na cama comigo e meio que queria saber o que acontece se isso acontecer? — Perguntei sem jeito e nessa hora vi a mesa a minha frente virar e Madara sair dali.

— Ela ativou os Sharingans para você, não ativou? — Madara me empurrou contra a parede, me enforcando.

— Você estava chupando meu irmão bem ali. — Falei com dificuldade.

— Responde lobo idiota! — Ele berrou e fechou ainda mais a mão em meu pescoço, levando todo o meu fôlego consigo.

— Amor. — Hashirama segurou o braço do marido, mas ele não me soltou.

Vi de relance ela entrando na sala na companhia da secretária de Hashirama. Se não estive em uma situação complicada, pensaria sobre o quão gostosa ela fica nas roupas do clã Senju.

— Solta ele Madara. — Akemi ativou os Sharingans e eles ganharam uma forma diferente.

O Uchiha descontrolado me soltou lentamente, seus olhos estavam grudados no dela, mas a sua face não escondia a sua incredulidade.

— Não Akemi. — Ele caminhou até ela e a abraçou.

— Desculpa irmão. — Ela o abraçou de volta.

— O que está acontecendo? — Perguntei enquanto tentava recuperar meu fôlego.

— Tobirama, tem como só ficar calado? — Hashirama me repreendeu.

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