2ª Temporada - Surpresa

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Oi, meus amores, voltei com a segunda temporada para vocês.

Espero que gostem dessa nova temporada!

É isso, aproveitem! 

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— Akemi. — Chamei por ela e o silêncio foi minha resposta. — Akemi Senju! — E mais uma vez o silêncio permeou a casa, caminhei até o quintal e me encostei no arco da porta da cozinha, inspirando o ar gelado daquele dia. — Akemi UCHIHA!

— Oê, oê, oê. — Ela saltou de uma árvore próxima e parou em minha frente, mantendo uma certa distância, os lobos chegaram logo em seguida e ficaram ao seu lado. — Se me chamou pelo meu nome de solteira... — Os cabelos pretos estavam soltos e os fios, agora longos, estavam na altura da sua cintura. As bochechas e a ponta do nariz rosadas indicavam que ela estava fora de casa desde que sai para trabalhar.

— Você estava me ignorando, precisei recorrer a métodos mais eficazes. — Cruzei os braços em meu tórax e a encarei, os olhos estavam vermelhos também. Merda! Akemi percebeu que estava a encarando e virou o rosto, para disfarçar sua tristeza. — Vou sair em missão.

— De novo!? — Ela voltou a me encarar.

— As outras vilas precisam da ajuda de Konoha. — Respondi com calma.

— Mande outra pessoa, o Hokage não deve ser ausentar tantas vezes assim. — Ela levou as mãos as suas costas e desviou o olhar.

— As outras vilas precisam do Hokage da Folha, e estarei lá para ajudar sempre que precisarem. — Caminhei até ela e guinchei meu dedo em seu queixo, a forçando a olhar para mim.

Um ano, um ano desde que a trouxe para cá e a fiz minha. Um ano que Akemi me surpreende, me fazendo querer ficar cada vez mais ao lado dela. E mesmo depois de um ano, ela insiste em querer sofrer sozinha.

Aprendi na marra que a confrontar é a pior das opções. E por mais que eu tenha ideia dos motivos de suas lágrimas, Akemi só vai me falar quando se sentir pronta.

— Você não é esse bom moço que se diz ser, pedacinho de céu. — Ela sorriu ladino. — Se algo não for vantajoso você não move um dedo, e ultimamente muitas coisas andam vantajosas.

— O primeiro ano é sempre o mais conturbado. — Passei minha mão por sua cintura e a trouxe para perto, colando nossos corpos. Akemi apoiou suas mãos em meu peitoral e desenhou pequenos infinitos ali.

— E em qual ano você passará mais tempo em casa? — Ela continuou com os desenhos, seus olhos estavam fixos em seus dedos.

— Quando me aposentar!? — Voltei a guinchar seu queixo, e dessa vez ela levantou a cabeça sozinha.

Maldita UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora