Esperado

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P.O.V AKEMI SENJU

Tobirama respeitava apenas os cinco minutos de tremedeira, iniciando um novo round no segundo seguinte. Nem mesmo na cozinha, quando descemos para tomar água e comer, ele parou.

Não que não estivesse acostumada com esse ritmo, quando ele volta de viagem, nossas madrugadas são sempre assim, sem pausa. Mas hoje, hoje foi diferente, mais voraz, intenso.

E depois de muito discutir, ele concordou em me deixar dormir, porém o mundo não concordou com meu desejo e algumas horas depois de cair no sono, escutei uma agitação no térreo da casa.

Me levantei um pouco chateada, mas com cautela, Tobirama estava adormecido ao meu lado e não queria acordá-lo. Peguei meu hobby de ceda, azul-marinho, e desci as escadas, indo em direção as vozes agitadas.

Porém, assim que cruzei a sala, paralisei com a cena a minha frente. Jun e Kim estavam segurando o corpo de uma mulher, e Hanabi estava enfiando algo em sua boca. Os dois mais novos ficaram imóveis quando notaram minha presença, Hanabi só se afastou da mulher quando amordaçou ela.

Assim que a mais velha saiu de frente da intrusa, pude ver seu rosto com clareza, o que me causou um arrepio em minha espinha.

— Soltem ela. — Minha voz saiu firme, mas meus funcionários não me obedeceram. — Podem soltá-la, estou aqui. — O tom firme não se retraiu e dessa vez eles me obedeceram, a liberando dos apertos de suas mãos. — O que você quer? — Perguntei para a mulher que tentava se manter ereta.

— Falar com Tobirama. — Ela arrancou a mordaça de sua boca e falou com fúria.

— O que você tem a tratar com ele, pode ser tratado comigo. — Cruzei os braços embaixo dos meus seios e a encarei de cima para baixo.

— Não trato assuntos sérios com monstros. — A boca dela se repuxou para o lado ao me provocar, como uma cobra pedindo pelo embate.

— Repete. — Me aproximei dela a passos lentos. — Repete a última parte. — Meu tom estava ainda mais firme, Yazi engoliu seco e não ousou desviar seus olhos dos meus. Ela viu meus Sharingans e isso foi o suficiente para que o cheiro do seu medo se espalhasse pela sala. — A grande Yazi Uchiha está com medo do bicho papão? — Meu nariz roçou no dela, estava tão próxima da vadia que podia sentir com clareza o seu medo e sua raiva.

— Não tenho medo de monstros como você. — Ela recuou um passo. — Fraca, inútil, chorona. — Ela recuou mais um passo.

— Então por que está recuando, vai fugir? — Dei um passo e ela recuou dois. — De mim, do monstro? — Meus olhos a avaliaram, o suor correndo em sua testa, a respiração desregular, os leves tremores em suas mãos. Ela sabia o quão poderosa estava, o quão incontrolável um ataque meu seria, ela sabia que corria risco de vida perto de mim.

Maldita UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora