Hyuckil - (Dusk Till Dawn)

Capítulo. 26

Ainda aquela noite Taeil trocou sua roupa colocando o seu pijama le quando voltou do banheiro, encontrou Donghyuck já deitado sobre sua cama já sem seu óculos. O mais velho então se aproximou e se deitou sobre a cama bem ao lado do rapaz no qual virou seu rosto em sua direção.

_ Taeil? - Indagou tendo seus olhos fechados.

Taeil a princípio não disse nada, se aproximou um pouco mais deixando um rápido selar nos lábios alheios lhe arrancando um sorriso vergonhoso do mais novo.

_ Sou eu.. - Respondeu já se ajeitando sobre a cama.

_ Será que eu podia dormir abraçado com você?! Eu tenho esse costume de abraçar coisas ou pessoas quando chega a hora de dormir.

_ Amas é claro que você pode, não precisava nem me pedir.

Donghyuck sorriu frouxo e se virou de lado sobre a cama já abraçando o mais velho de uma forma toda amorosa. Taeil por sua vez, envolveu o mais novo em seus braços devolvendo ao mesmo todo o carinho que recebia aquela noite.

_ Fico pensando quando eu não estiver aqui.. Quem você vai abraçar?

_ Eu geralmente abraço o ursinho que você me deu.

E debaixo de sorrisos vergonhosos ambos acabaram dormindo daquela forma abraçadinhos um ao outro.

• Quinta-feira •

Na manhã seguinte Taeyong chegou a casa de Donghyuck encontrando com o anfitrião voltando da cozinha.

_ Bom dia, filho! Posso falar com você rapidinho?

_ Bom dia, Sr. - Taeyong deu uma leve curvada para o mais velho. _ Claro que pode.

_ Tens feito um ótimo trabalho para com o meu filho. Esses dois meses de escuridão que ele viveu, você se mostrou um ótimo e verdadeiro amigo pra ele. Esteve aqui todos os dias, tentou por diversas vezes sem pressão alguma o tirar de casa pra que ele mesmo não se afundasse mais em sua fobia e resultado que vejo hoje, é meu filho mais feliz. É certo que ele não sai muito, mas comparado a dois meses atrás, ele anda saindo muito mais..

_ Sr. - Taeyong sorriu fraco por se sentir sem jeito. _ O Sr falando assim me deixa até emocionado.

_ Que nada! - O homem tirou sua carteira do bolso. _ Me fala o quanto você precisa que vou recompesa-lo com muita satisfação.

_ Sr. Não.. - Taeyong segurou as mãos alheias. _ Cuido do seu filho como o irmão mais novo que não tive, cuido por amor e nunca por interesse. Quero estar aqui por ele sempre, porque sei que ele estaria aqui por mim também sempre.

_ Quero recompensa-lo de alguma forma, por favor aceite.

_ Por favor, sr.. Não. - Taeyong se manteve insistente. _ O meu maior prazer, a minha recompensa eu já recebo todos os dias, que é o sorriso dele.

_ Certo, meu jovem. - Indagou o homem guardando novamente sua carteira. _ Aprecio sua índole, e agradeço muito por sua existência.

_ Obrigado Sr.. - Taeyong ainda sem graça deu novamente uma leve curvada para o mais velho a sua frente. _ Muito, muito obrigado!

_ De nada, filho. - Sorriu frouxo. _ Tenho que ir pro trabalho agora, fica a vontade.

_ Ótimo trabalho hoje, sr.. - Pela terceira vez Taeyong se curvou demonstrando respeito ao mais velho no qual saiu de sua presença.

Taeyong ajeitou sua postura e foi até o quarto do mais novo prevendo que o mesmo estaria dormindo ainda ou pelo menos acordando agora. Sem bater na porta Taeyong abriu a mesma e a visão que teve lhe assuntou. Donghyuck estava agarrado a Taeil com uma de suas pernas sobre o corpo do mesmo.

_ AAAAAAAAAAAA, MEU DEEEEUS! O QUÊ É ISSO?!!

Os gritos de Taeyong acabaram acordando ambos os rapazes. Taeil acordou aos gritos também por conta do susto já Donghyuck acordou se debatendo na cama se tremendo por inteiro.