Capítulo. 11

52 6 1
                                    

Naquele mesmo dia o tailandês tomou café da manhã com Taeyong normalmente, como se não estivesse tendo desconfiança nenhuma do rapaz. Próximo do almoço Ten se despediu de seu namorado afim de ir para sua casa. Taeyong por outro lado, tomou um banho e se arrumou saindo logo após em sentido a cafeteria preferida de Donghyuck.

PV: Moon Taeil.

Ele acabou de sair

To seguindo ele

Velho Reumático: Ten, ele quem?

Quem?!

O Taeyong, oras

Velho Reumático: Vc ta seguindo seu namorado, porra?

Estou, pq?!

Tá com medo que eu pegue vcs no flagra?

Velho Reumático: Ten, eu vou te falar uma coisa muito séria agora. Eu vou te processar por falsa acusação!

Me processa então, flor ♡

O tailandês guardou novamente seu celular e viu Taeyong entrar dentro de uma cafeteria, esperou que o mesmo saísse e dentro de cinco minutinhos, lá estava Ten seguinte seu namorado de novo.

PV: Moon Taeil.

TAEIL

EU VOU TE MATAR, DESGRAÇADO

ELE ESTÁ INDO PRA SUA CASA,

ELE TÁ NA SUA CALÇADA

ELE

Não, espera

Ele atravessou

Ele ta andando em direção a casa a frente da sua

É agora que eu mato esse traidor

Taeyong como no dia anterior foi atendido pela empregada da casa, encontrando Donghyuck ouvindo um desenho qualquer passar em sua tv.

_ Tae? - Donghyuck se levantou do sofá e se virou na direção em que sentia o perfume de seu amigo vir. _ É você quem está aí?

_ Sou eu sim, e com o prometido de ontem. - Taeyong viu o mais novo abrir um sorriso animado.

Taeyong caminhou ate Donghyuck lhe dando um beijo sobre seus cabelos.

_ Toma aqui seu café.. - O mais novo elevou suas mãos procurando pelas mãos alheias. _ Vou colocar o seu bolo num pratinho e já te trago.

_ Obrigado, Tae.. - Sorriu dando um gole em seu café já se sentando outra vez sobre o sofá.

_ De nada, meu amor.. - Taeyong foi até metade do caminho parando em seguida ao ouvir a campainha ser tocada. _ Eu atendo. - Indagou entregando nas mãos da empregada a pequena caixinha de bolo. _ Coloca num pratinho pra mim por favor, e me traz de volta.

Sem mais Taeyong deu meia volta e caminhou em direção a porta, ao abrir a surpresa o assustou.

_ QUER DIZER ENTÃO QUE É AQUI QUE VOCÊ VEM ME CHIFRAR TODOS OS DIAS?! - Sem pedir licença e com brutalidade Ten entrou dentro da casa do mais novo.

_ Tae? - Donghyuck se levantou novamente do sofá já assustado. _ Quem é que está aqui?

_ Ten! Vai embora agora! - Indagou pegando no braço do tailandês enquanto o mesmo mantinha seus olhos em Donghyuck.

_ O QUÊ O MEU NAMORADO, TÁ FAZENDO NA SUA CASA?! QUEM É VOCÊ?! - Com um arranco Ten tentou puxar seu braço, mas em vão. Taeyong o segurava firmemente. _ POR UM ACASO ELE NÃO TE CONTOU QUE É COMPROMISSADO, PORRA?!

_ TEN, CARALHO! VAI EMBORA DAQUI, INFERNO! - Gritou Taeyong, mas pelo visto nada adiantava.

_ SE ACHA TÃO SENSACIONAL ASSIM, QUE TEM QUE USAR ÓCULOS DENTRO DE CASA? - Ten pode ouvir um início de choro. _ AGORA VAI CHORAR QUE NEM UMA PUTINHA INOCENTE?! RESPONDE, TALARICO! VOCÊ NÃO SE ENCHERGA NÃO, GAROTO?

_ NÃO! - Gritou Donghyuck num impulso choroso.

Ten parou na mesma hora e olhou bem para o rapaz a sua frente. Taeyong tentava o puxar para fora, mas em vão.

_ Espera ai.. - Ten deu uma última observada no jeito trêmulo em que Donghyuck estava tendo em sua frente. _ VOCÊ É CEGO!

O tailandês agora gargalhava alto, batia palmas exageradamente e aquilo irritava não somente os ouvidos do mais novo como também os de Taeyong.

_ EU TÔ MANDANDO VOCÊ IR EMBORA AGORA, PORRA! - gritou Taeyong já sem nenhuma paciência.

_ Não acredito que você tá mesmo me traindo com um cegueta, el-

Taeyong por tanto ódio que estava sentindo do tailandês aquele momento, acabou por lhe dar um soco em sua boca tão forte que acabou lhe arrancando sangue.

Taeil chegou no momento exato, já assustado com o clima pesado que havia se criado ali. Taeyong correu pra abraçar Donghyuck, mas o mesmo começou a se debater.

_ Calma! Sou eu.. - Indagou tentando acalmar o mais novo que ainda se encontra lava trêmulo e choroso. _ Sou eu, Donghyuck. O seu Tae..

Por fim Taeyong conseguiu abraçar o mais novo, já Taeil ajudou Ten a se levantar do chão o tirando dali o mais rápido possível.

_ Me perdoa por isso.. - Taeyong tinha sua voz embargada de choro, abraçava o mais novo fortemente em seus braços. _ Me perdoa..

Taeil levou Ten para sua casa inconformado com a atitude do tailandês.

_ VOCÊ CAGOU NO SEU RELACIONAMENTO, PORRA!

_ Agora eu sei quem o Taeyong é de verdade. - Indagou Ten chorando sem pausas.

_ Do quê você está falando seu doente?! Aquele garoto é o ex vizinho dele. Taeyong vem todos os dias ai pra fazer companhia pro garoto.

_ COMO VOCÊ TEM TANTA CERTEZA DISSO, INFERNO?

_ Olha! Você não grita comigo, não. Você está dentro da minha casa. - Indagou apontando para si mesmo. _ Ao invés de gritar, me agradeça por ter te tirado de lá, porque o ódio que o Taeyong estava sentindo de você, eu já podia ver ele chutar seu rosto.

Ten se calou por breves segundos, e Taeil resolveu deixar o mesmo se acalmar antes de continuar com seu sermão.

_ Eles não tem caso nenhum um com o outro. Uma porque o Taeyong nunca foi de pegar pessoas mais novas que ele. Esse menino nem vinte anos não tem, e duas, porque esse é o garoto que eu disse estar apaixonado lá no grupo.

_ O quê o Tae, vai fazer todos os dias na casa dele?! Porquê ele nunca me contou nada disso?

_ Eu não sei, eu fui descobrir a existência do Hyuck a poucos dias também. Como você pode ver, ele é cego e além disso, tem uma fobia social. Talvez o motivo do Tae nunca ter falado nada foi por um pedido do Hyuck.

_ O quê eu fiz, Taeil?! - Ten agora chorava alto em desespero por cair na real da merda que havia feito.

_ Cagou no pau né, querido?! - Taeil puxou Ten pelo braço em direção ao banheiro de sua casa. _ Você tá sujando meu chão com o sangue da sua boca. Você vai limpar, sujeito.

Hyuckil - (Dusk Till Dawn)Onde histórias criam vida. Descubra agora