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Vinnie Pov's

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Vinnie Pov's

Ei! Tá tentando se matar? — uma voz falou atrás de mim, virei minha cabeça e vi um garoto. Ele tinha tatuagens pelo corpo — sai daí, se você desequilibrar vai morrer.

Pensei um pouco e tentei me afastar da beira do penhasco, mas acabei me desequilibrando e quase caindo, se não fosse o garoto que segurou no meu ombro, nesse momento eu estaria em queda livre.

— Obrigada — respirei fundo.

— Prazer, Aaron — ele se apresentou formalmente.

— Vinnie — dei um sorriso fraco.

— Não que seja da minha conta, mas o que está fazendo aqui?

— Só pensar um pouco — respondi — e você?

— O mesmo, na verdade eu acabei de chegar aqui no Canadá. Queria pensar um pouco.

— Onde você tava?

— Nos Estados Unidos — ele disse — eu tava fazendo um tratamento, agora que eu já estou melhor vou tentar construir uma vida normal aqui na minha cidade natal.

— Entendi — fiquei meio sem jeito para responder — acho que vou indo, já está tarde e meus amigos vão ficar preocupados comigo.

— Eu também vou, acho que não é a melhor ideia ficar sozinho aqui.

Me despedi dele com um aperto de mão e fui ao meu carro. Talvez, se não fosse o tal Aaron, eu não estaria vivo.

Quando cheguei no prédio, estacionei meu carro na vaga e desci. Chamei o elevador e quando as portas se abriram uma garotinha que aparentava ter seis anos estava sentada no chão com seus bracinhos em volta dos joelhos.

— O que aconteceu pequena? — eu poderia ser a pessoa mais babaca do mundo, mas não posso deixá-la aqui sozinha, isso seria cruel.

— Eu sai escondido de casa e não sei como voltar — a garotinha disse.

— Sabe qual é o seu andar? — coloquei meu braço na porta do elevador para ele não fechar.

— Não — ela começou a chorar mais. Eu não fazia ideia do que fazer.

Abaixei e fiquei na altura dela.

— Calma, vem cá — a ajudei a se levantar.

Peguei ela no colo e fui até a portaria, talvez o porteiro tenha recebido alguma ligação dos pais dela ou ele pode tentar ver nas câmeras de segurança qual o andar dela.

— Boa noite senhor Hacker — o porteiro disse ao me ver.

— Pode ver nas câmeras qual o andar dela? — ele assentiu.

Ele mexeu em alguns computadores e digitou várias coisas no teclado, até aparecer uma imagem de um andar.

— Nono andar — ele disse.

You're mine | Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora