You're mine | Vinnie Hacker

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Melanie Pov's

A semana foi agitada. E hoje já é sexta, dia de voltar para casa. Em todos esses dias, não recebi nenhuma mensagem do meu pai, e agradeço por isso.

Não sei do Vinnie e também não quero saber. Realmente, será difícil termos uma relação boa.

Coloquei minha última peça de roupa na mala, revisei o quarto, fui no banheiro e vi se não estava esquecendo nada. Nosso voou seria às quatro da tarde, e ainda precisávamos chegar mais cedo para fazer o check-in e todas aquelas coisas chatas.

Peguei meu celular e o desbloqueei, logo entrando no grupo que criamos.

"Já estão prontas?"

Perguntei. Criamos esse grupo aqui mesmo, na viagem, depois de um momento em que cada uma foi para um lado e acabou se perdendo. Depois disso, decidimos criar esse grupo e colocar a regra que sempre, sem excessão, deveríamos andar com um carregador portátil.

"Estamos te esperando aqui na recepção"

Riley respondeu.

Será que eu demorei tanto assim?

Peguei minha mala e sai o quarto, chamei o elevador.

— Eu demorei tanto assim para me arrumar? — perguntei ao avistar as garotas. Elas desviaram a atenção para mim, assentindo.

— Você sempre demora para se arrumar! — Nailea disse. Revirei os olhos.

Devolvemos as chaves dos quartos para a recepcionista e chamamos um Táxi.

Vinnie Pov's

Lar, doce lar! Essa semana passou rápido. E até que foi divertido.

Eu e os garotos decidimos não pegar estrada muito tarde, então quando acordamos já fomos embora.

Terminei de me secar e coloquei uma bermuda. Pensei em guardar as coisas que havia levado para a viagem, mas estava cansado demais para isso.

Vim dirigindo o caminho inteiro. E, como minhas noites nessa viagem foram "mal dormidas", estou muito cansado.

Muitas coisas estavam passando pela minha mente. A primeira delas, por mais incrível que pareça, é que provavelmente vamos levar um grande esporro por ter faltado uma semana nas aulas da faculdade e ter perdido muita matéria.

A segunda: casamento. Assunto chato que não sai da minha cabeça. Preciso urgentemente ter notícias sobre. Quem sabe não acontece um milagre e nossos pais decidem cancelar essa ideia estúpida, não é?

Difícil, mas não impossível.

Passei a toalha em meus cabelos úmidos e a joguei na cadeira. Me taquei na cama e senti o lençol gelado entrar em contato com meu corpo. Essa é com certeza uma das melhores sensações do mundo.

Meu celular vibrou, e para minha infelicidade, era meu pai.

Deslizei meu dedo para o lado, o atendendo, e coloquei no viva voz. Mantive meu celular em cima da cômoda ao lado da minha cama.

— Fala.

— Boa tarde! Ótimas notícias, filho — seu bom humor me assustou — está tudo certo para esse final de semana!

— O quê exatamente?

— Por favor, não vá se fazer de desentendido agora. Tommy irá falar com a filha dele. Então se prepare! Domingo de manhã um carro estará à sua espera.

— Esse domingo? — desacreditei.

— Sim, esse domingo. Avisei que o quanto mais rápido fosse, melhor. Já era para você estar ciente. Inclusive, eu soube muito bem da sua "despedida de solteiro", entre aspas. Eu realmente espero que você tenha aproveitado, pois vai passar seu próximo um ano preso à Melanie — dito isso, ele desligou a chamada.